sábado, 18 de setembro de 2010

guentando a ôia..!!!! - mundo livre S.A.




Lula critica a "Óia"


Por Fabricio Vasselai
Nassif,
Notícia do G1 informa que Lula entrou na briga direta contra a parte serrista da imprensa e chegou a se referir abertamente à revista Veja, embora através do apelido "Óia" que circula na internet.
Para o bem ou para o mal (pois as consequências dessa atitude são motivo para debate), esse pronunciamento, nesse comício, tornou-se um dia histórico, no sentido de um marco importante para observar o futuro governo.
Aqui vai a notícia:
le="margin-top: 0.5em; margin-bottom: 0.9em;">'Vamos derrotar tucanos e alguns jornais e revistas', diz Lula em ato Em comício de Dilma, presidente investe contra 'alguns jornais e revistas'.
Setores da imprensa 'não têm coragem de dizer que têm candidato', afirma.

Maria Angélica Oliveira Do G1, em Campinas (SP)
imprimir O presidente Lula e Dilma Rousseff em comício em Campinas neste sábado (18)O presidente Lula e Dilma Rousseff em comício
em Campinas neste sábado (18) (Foto: Divulgação)
Dois dias após a saída da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, desgastada por denúncias de tráfico de influência reveladas pela imprensa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez neste sábado (18), durante comício em Campinas (SP), críticas severas ao que classificou como "alguns jornais e revistas que se comportam como partido político".
Em palanque da campanha de Dilma Rousseff à Presidência, Lula recomendou que a candidata não "perca o bom humor" por denúncias.
"Se mantenham tranquilos, porque outra vez, Dilma, nós não vamos derrotar apenas os nossos adversários tucanos. Nós vamos derrotar alguns jornais e revistas que se comportam como se fossem partido político e não tem coragem de dizer que são partido político, que têm candidato e não têm coragem de dizer que têm candidato, que não são democratas e pensam que são", disse o presidente.
Lula fez referência jocosa à revista semanal "Veja", que publicou no dia 11 a primeira denúncia sobre suposto tráfico de influência na Casa Civil e voltou ao tema na edição deste sábado.
"Eu fico vendo algumas revistas que vão sair na semana, sobretudo uma que não sei o nome dela, parece 'olha', nordestino falaria 'óia' . Ela destina ódio e mentira", afirmou o presidente.
O advogado da "Veja" Alexandre Fidalgo afirmou que as declarações do presidente Lula devem ser comentadas pela assessoria de imprensa do Grupo Abril a partir de segunda-feira.
'Estava com coceira na língua' para falar, diz LulaAo início do discurso, Lula disse que estava com “coceira na língua” para falar. “A Dilma pediu para me conter, o presidente do partido pediu pra me conter, mas não vou me conter”, afirmou, seguido por gritos de "fala" do público.
“Estou com muita dúvida em relação ao que falar. Eu preciso ser um homem contido porque sou presidente da República e pelo fato de ser presidente eu preciso medir minhas palavras para que os nossos adversários não inventem coisas a meu respeito”, disse.
Ao longo do discurso vieram as críticas a "determinados setores" da imprensa.
"Tem dia em que determinados setores da imprensa brasileira chegam a ser uma vergonha. Se o dono do jornal lesse o seu jornal ou o dono da revista lesse a sua revista, eles ficariam com vergonha do que estão escrevendo exatamente neste momento. Eles falam em democracia, mas a democracia que eles não se conformam é ver o crescimento da economia. O que eles não se conformam é que um metalúrgico fez mais universidades do que os presidentes elitistas desse país", disse.
Duro nas críticas à imprensa, Lula optou por ironias e provocações nas referências ao PSDB e à candidatura de José Serra à Presidência. 
Afirmou que, após eventual vitória de Aloizio Mercadante (PT) para o governo paulista, criaria um "Bolsa Famíia para tucanos não passarem fome em São Paulo".
"Você sabe que tucano come até o próprio filhote, eles são danados. Ninguém tem o bico daquele tamanho para nada. Não há colher que encha aquele bico de comida, então tem que ser um pessoal falador, prometedor. O pessoal está prometendo ate aumentar o salário mínimo", disse Lula, em referência à proposta de Serra de elevar o mínimo a R$ 600.

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