segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Arrota, filho, arrota.

mais assustado fico com os comentários da direita leitora assídua da folha e excitados com o sangue nas manchetes do Datena. olhos abertos.... o estado policial está ampliando sua mão de ferro.


O tenente-coronel Madia, novo comandante da Rota


O tenente-coronel Madia, novo comandante da Rota




O governo Geraldo Alckmin (PSDB) nomeou um dos 116 acusados do massacre do Carandiru, em 1992, para comandar a Rota, espécie de tropa de elite da PM paulista.




O tenente-coronel Salvador Modesto Madia, 48, substituirá o coronel reformado Paulo Telhada, que comandou a tropa de 2009 até a sexta passada, quando se aposentou.




Essa será a terceira passagem de Madia pela Rota -a primeira em que estará no comando de todo o batalhão.




As duas primeiras foram de 1986 a 1988 e de 1991 a 1993. Nesta última, participou como tenente da operação que deixou 111 presos mortos no pavilhão 9 da Casa de Detenção, no Complexo do Carandiru, zona norte da capital.




Madia integrava um grupo de PMs que entrou no segundo andar do rebelado pavilhão 9, onde 78 presos foram mortos. O grupo do qual fazia parte o novo chefe da Rota responde por 73 mortes -seu caso ainda não foi julgado.




Madia já comandou dois batalhões da PM na zona sul e a divisão operacional do Estado Maior do Comando de Policiamento de Choque da Capital, que agrega a Rota.




Nascido em Sorocaba (99 km de São Paulo), vai completar 30 anos de PM em janeiro.




Questionado sobre a participação no massacre, o tenente-coronel disse que o episódio de 1992 foi "resultado do confronto entre detentos e policiais". "Cumprimos o nosso dever", disse à Folha.




O oficial disse ainda que seu maior orgulho na PM é trabalhar como "agregador".




Ao assumir a chefia da Rota, um batalhão com 820 PMs, Madia disse ontem ter a intenção de "dar prosseguimento ao bom trabalho de seu antecessor, Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada", de quem é amigo próximo.




'LADRÃO MORTO'




O ex-chefe da tropa tem 33 anos de PM. No período, ele afirma ter matado 36 criminosos que resistiram à prisão.




Telhada usa o bordão "ladrão bom é ladrão morto".




Levantamento publicado ontem pelo jornal "Agora", do Grupo Folha, mostra que os casos de "resistência seguida de morte" com PMs da Rota aumentaram 63,16% durante a gestão de Telhada.




O comando da PM diz que o aumento das mortes ocorreu porque a Rota passou a atuar mais, o número de prisões cresceu 150% e, consequentemente, os casos de resistência e morte também.




Agora, Telhada deve seguir carreira política. A Secretaria da Segurança Pública diz desconhecer tal pretensão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário