quarta-feira, 2 de novembro de 2011

DADA,



 santissimo senhor da escolha mutua,
santificainos uma gota de imprecisão, 
derramada sobre o livro aberto que por aqui nos consta,
a qualquer palavra....
serás bem vinda.


Entre pelos lados que aporta nos a-colheu,
das sementes mal-germinadas de ingratidão,
e deixe-nos somente a penumbra que ecoa sobre
o véu noturno, pelas noites calejadas da velha cidade.


Cio-da-da-idade, 
Cio-da-da-terra,
da-da-ime nos andaimes,
pelas quedas infortunias
Paciencia!


Se eles ouvem pelas duas entradas timpafonicas,
e fazem desentendidos-ressecados-ressentidos,
ou se mesmo dizem seu contrario existencial,
dizem por medo de se manterem calado a busca pelos céus
em decadencia.
Nao ao contrario, in-vertido em suas mazelas de perversão
gozamos o pleno direito de insurgir em seus sonhos,
até que a morte não mais os separe,
até que a morte diga com todas as suas silabas e 
hiatos,
que os gatos fazem churrasco nas esquinas,
e comem carne de cachorros da rua,
os ditos espiritus-(di porco) santos perros lokos de tamanha insignificancia
que passam mijando em suas pernas 
e esfregando seus corpos imundos 
com a maldita cólera que vois,
senhores da orgia funebr'elitesca,
da gozolandia fabril em febre,
etc, das grotescas produções ficticias,
fazem questão de limparem-se com o petroleo,
ou até mesmo com o alcool,
ingerido sem nenhum bebado de rua..

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