quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Garota eu vou pra Califórnia...

Dia 2 de novembro, não é só o dia de finados, pelo menos na Califórnia será votado um referendum consultando todos os seus habitantes sobre a legalização ou não da maconha no maior estado americano.



Os dois lados da moeda: 1:

Soros doa US$ 1 milhão à campanha para legalizar maconha na Califórnia

LOS ANGELES (AFP) - O milionário americano de origem húngara George Soros doou esta terça-feira um milhão de dólares à campanha pela proposta para legalizar a maconha na Califórnia (oeste dos EUA), que será votada no próximo 2 de novembro.


O célebre investidor anunciou seu apoio à Proposta 19, em artigo publicado na edição desta terça do jornal Wall Street Journal.


Na nota, Soros escreveu que embora a proposta que estabelece um imposto à comercialização da maconha não seja perfeita, sua aprovação "seria um grande avanço e suas deficiências poderiam ser corrigidas com base na experiência".


"Regular e taxar a maconha poderia, simultaneamente, poupar a quem paga impostos bilhões de dólares em forças de segurança e prisões caras, enquanto poderia prover muitos bilhões de dólares em ganhos anualmente", ressaltou Soros, em sua coluna.

Pouco depois da publicação da nota, o jornal Sacramento Bee, da Califórnia, noticiou que Soros fez um aporte de um milhão de dólares à conhecida Proposta 19.


Para o investidor, um imposto sobre o consumo de canabis "reduziria a delinquência, a violência e a corrupção associadas aos mercados das drogas, bem como as violações das liberdades civis e dos direitos humanos, que ocorrem quando um grande número de chamados cidadãos respeitosos da lei estão sujeitos à prisão. Em troca, a polícia poderia se concentrar nos crimes graves", afirmou.


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O Outro lado da moeda: 2:

Cúpula de Tuxtla teme legalização de maconha na Califórnia

Ter, 26 Out, 03h49


CARTAGENA, Colômbia (AFP) - Os presidentes do México, da Colômbia e de vários países centro-americanos se reúnem nesta terça-feira no balneário de Cartagena, na XXI Cúpula de Tuxtla, na qual o tema de uma eventual legalização da maconha na Califórnia (EUA) é vista com receio.


"É inevitável que conversemos e nos pronunciemos sobre este tema porque a gente poderia dizer que, no mínimo, é uma mensagem contraditória (dos Estados Unidos) na luta contra as drogas: por um lado, um estado populoso que originará um grande consumo e, por outro, uma política que impulsiona a perseguição em nossos países", disse nesta terça-feira a presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla.


Chinchilla propôs a criação de um "corredor de segurança" para enfrentar o narcotráfico e disse que "devemos começar por fortalecer a troca de informações e coordenar esforços".


"Apesar dos esforços da América Central nos últimos 20 anos por superar problemas relacionados com o narcotráfico, a região perde hoje em dia mais vidas em crimes associados com este do que nos anos em que viveu em guerra", resumiu a presidente em entrevista à rádio privada Caracol.


O presidente hondurenho(continuação do golpe?), Porfirio Lobo, disse por sua vez que os dez países-membros do mecanismo de diálogo e concertação de Tuxtla devem se pronunciar sobre as "funestas" consequências que teria para a região a legalização de maconha na Califórnia.


"Em problemas graves como o narcotráfico e o consumo de drogas é preciso se chegar a acordos entre todos. E diante da possibilidade de legalização da maconha, temos que ir para a unificação dos passos a seguir", enfatizou.

A preocupação é partilhada pela Colômbia, anfitriã da cúpula.


"Este é o cenário ideal para olhar as consequências deste fato (aprovação do referendo) sobre cada um dos nossos países", disse a chanceler colombiana, Maria Angela Holguín.

A chanceler lembrou que seu país, que aplica um programa de fumigação de plantios ilícitos financiado por Washington, acredita que se a Califórnia legalizar o uso da maconha, "a discussão global sobre a luta contra o narcotráfico deverá ser reapresentada".


Os eleitores da Califórnia votarão, em 2 de novembro, um referendo sobre a autorização para o cultivo, transporte, venda e consumo de maconha em um estado onde o uso médico do entorpecente já é permitido.


O Mecanismo de Tuxtla é um foro de concertação que busca articular esforços de cooperação, desenvolvimento e integração na região Mesoamericana.


A agenda da cúpula inclui, ainda, os temas de meio ambiente, segurança e integração regional, bem como desastres naturais, transporte, energias renováveis, desenvolvimento social, integração energética e telecomunicações.


Assistem à cúpula também os presidentes do México, Felipe Calderón; da Guatemala, Alvaro Colom; do Panamá, Ricardo Martinelli; e da Colômbia, Juan Manuel Santos.


Estão presentes, ainda, os vice-presidentes de Nicarágua, Jaime Morales; e da República Dominicana, Rafael Alburquerque. O presidente de El Salvador, Mauricio Funes, estará representado por seu chanceler, Hugo Martínez.


2 comentários:

  1. po...podia ter doado pro cheguidali.. neh ...

    a gente legalizaria mto mais rapido aki no brasil com um milhao....
    hehehehehheheheheh

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  2. é... não foi dessa vez. foi por pouco. faltou massa crítica com trabalho de base. Vamo ae Cheguidali!

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