sexta-feira, 8 de abril de 2011

Querem Proibir Sementes proprias na Europa

Querem Proibir Sementes proprias na Europa em 18/04/11, Urgente!



Amigos freak news, leiam esta mensagem - vejam que coisa séria...

Esse trabalho se revela cada vez mais urgente!!!!!

Infelizmente estamos perante mais uma situação completamente escandalosa e de
proporções imprevisíveis, mando alguma informação e petição, os interesses em
jogo pelo lado das patentes são muito fortes...
>Cria-se o Ano Internacional da Biodiversidade e depois implementa-se uma coisa
>destas!!!
>
>
>
>“Sabem, por acaso, que no próximo dia 18 de Abril será aprovado em Bruxelas uma
>directiva sobre as sementes para a agricultura?
>Que, por exemplo, 75% das sementes que são lançadas à terra em cada ano são
>sementes guardadas pelos próprios agricultores e que isso será absolutamente
>proibido a partir de então?
>
>Que vão ficar certificadas meia dúzia de marcas/empresas para fornecer à
>agricultura, acabando com identidades nacionais nessa área?
>
>Que apenas podem chegar ao mercados, couves, alfaces e outros verdes, por
>exemplo, espécies provenientes dessa certificação?
>
>Que para poder-se produzir , a exploração terá de ter um mínimo de 10 hectares?
>
>Que tudo isso se faz com base no interesse de algumas empresas produtoras de
>sementes que afirmam não ter o rendimento do investimento feito em tecnologia e
>outros meios de produção, esquecendo que os seu investigadores foram formados
>em universidades públicas e a tecnologia é sempre um esforço do País e sempre
>colocada à disposição da iniciativa privada?
>
>Que a maioria dessas empresas beneficiaram de apoios económicos e financeiros
>em larga escala, que de programas oficiais da comunidade, que em empréstimos da
>banca que hoje pagam os contribuintes à conta de tornar pública uma dívida que
>é privada?
>
>Sabem que iremos ter a ASAE de novo a correr mercados municipais a analisar, a
>apreender e a inutilizas as couves que sempre comemos no nosso cozido à
>portuguesa?
>
>Isto não é a Europa porque a própria Europa não passou da nossa ilusão e não é
>mais do que uma ferramenta mais para os desígnios da luta global pelo poder.â€�
>
>
>(podem assinar
>a petição aqui: http://www.no- patents-on- seeds.org/ en/recent- activities/ sign-now)
>
>
>
>
>Tomate prestes a ser patenteado pela empresa Monsanto
>
>
>Instituto Europeu de Patentes oferece cada vez mais controlo sobre mercado das
>sementes a empresas que já detêm o monopólio do sector.
>
>
>Lisboa, 9 de Março de 2011 - Um estudo recente1 , encomendado pela coligação No
>Patents On Seeds2 e publicado hoje em Munique, revela que o Instituto Europeu
>de Patentes (IEP) tem a intenção de conceder mais patentes sobre as sementes,
>plantas e alimentos resultantes de processos de criação convencionais. O
>relatório denuncia que a divisão de análise do IEP informou, em Janeiro deste
>ano, a empresa de sementes Seminis, uma subsidiária da empresa norte-americana
>Monsanto que não há objecções de fundo ao seu pedido de obtenção de uma patente
>sobre tomates criados com métodos convencionais (EP1026942). O IEP mandou
>pareceres semelhantes a outros candidatos.
>
>
>
>“Se esta tendência não for travada, dentro de poucos anos não haverá sementes
>no mercado que não estejam protegidas por patentes. Corporações como a
>Monsanto, Syngenta ou Dupont decidirão então quais as plantas cultivadas e
>quais os alimentos vendidos na Europa e o respectivo preço,â€� diz Cristoph
>Then, um dos porta-vozes da coligação No Patents On Seeds.
>
>
>
>As conclusões do estudo surpreendem, dado que em Dezembro de 2010, baseado no
>precedente criado pelas patentes pedidas para Brócolo e Tomate, o Comité de
>Recurso do IEP deliberou que em geral os processos para a criação convencional
>de plantas não são patenteáveis. Uma decisão final sobre o caso do Brócolo é
>esperado nas próximas semanas. No entanto, a investigação recente mostra que é
>expectável que as patentes sobre plantas, animais, sementes e os alimentos
>provenientes dos mesmos vão continuar a ser concedidas na Europa. Segundo a
>interpretação da lei por parte do IEP, os processos de criação continuam a ser
>excluídos da protecção por patentes, mas paradoxalmente os produtos que
>resultam destes processos são patenteáveis.
>
>
>
>“A proibição legal sobre patentes na área da criação convencional de plantas
>foi esvaziada pela prática corrente do Instituto Europeu de Patentes,â€� afirma
>Kerstin Lanje da Misereor, uma organização Católica para o desenvolvimento.
>“Mesmo antes da decisão final sobre a patente do Brócolo, o IEP continua o seu
>lóbi a favor das multinacionais. Estas grandes corporações terão carta branca
>para abusar sistematicamente as leis das patentes para obter controlo sobre
>todos os níveis da produção de alimentos. Isto também terá impacto nas pessoas
>nos países do Sul, que já hoje sofrem as consequências do aumento continuado do
>custo da alimentação.â€�
>
>
>Segundo o estudo da No Patents On Seeds, não menos de 250 pedidos de obtenção
>de patente para organismos geneticamente modificados e cerca de 100 pedidos
>para plantas criadas convencionalmente foram registados junto do IEP em 2010.
>Os pedidos de patentes relativas à criação convencional de plantas estão a
>aumentar de ano para ano, liderados pela Monsanto, Syngenta e Dupont.
>Adicionalmente, cerca de 25 pedidos de patentes relativas à criação de animais
>deram entrada no IEP. Em 2010, este concedeu cerca de 200 patentes sobre
>sementes obtidas com e sem engenharia genética.
>
>
>Governos como o alemão, organizações não-governamentais, associações de
>agricultores e criadores independentes na Europa e no mundo têm contestado a
>concessão de patentes sobre plantas e animais. A coligação No Patents On Seeds
>pretende intensificar o seu lóbi para uma redefinição da legislação europeia
>sobre patentes. Neste sentido é hoje lançado um novo apelo de subscrição
>da petição internacional contra as patentes sobre a vida3 , da qual a Campanha
>pelas Sementes Livres4 em Portugal é uma das primeiras signatárias.
>
>
>Contactos
>
>
>No Patents On Seeds: Christoph Then, Tel +49
>151546380, info@no-patents- on-seeds. org; Kerstin
>Lanje,Kerstin.Lanje@ misereor. de; Ruth Tippe, Tel + 49
>1728963858, rtippe@keinpatent. de
>
>Campanha pelas Sementes Livres: Lanka Horstink, sementeslivres@ gaia.org. pt, +351
>910 631 664
>
>
>
>Notas ao editor
>
>1. O relatório do estudo da coligação No Patents On Seeds “Seed monopolists
>increasingly gaining market control� pode ser baixado aqui: MailScanner detectou
>uma possível tentativa de fraude de "gaia.org.pt" MailScanner detectou uma
>possível tentativa de fraude de "gaia.org.pt" www.no-patents- on-seeds. org
>
>2. No Patents On Seeds foi criada pela Greenpeace, No Patents on Life!,
>Swissaid e Misereor, entre outros. MailScanner detectou uma possível tentativa
>de fraude de "gaia.org.pt" MailScanner detectou uma possível tentativa de
>fraude de "gaia.org.pt" www.no-patents- on-seeds. org
>
>3. Carta/petição ao Parlamento Europeu e Comissão Europeia disponível
>em http://gaia. org.pt/node/ 15909
>
>4. A Campanha pelas Sementes Livres é uma iniciativa europeia com núcleos
>na maioria dos Estados-Membros da União Europeia. Em Portugal a campanha é
>dinamizada entre outros pelo Campo Aberto, GAIA, Movimento Pró-Informação para
>Cidadania e Ambiente, Plataforma Transgénicos Fora e Quercus. A Campanha visa
>conquistar, defender e promover o direito à criação própria de sementes com
>vista à promoção e protecção da diversidade de espécies agrícolas regionais, os
>interesses dos pequenos agricultores e criadores e dos agricultores ecológicos
>e ainda para garantir a segurança e soberania alimentares de todos os povos.
>Defende uma agricultura ecológica de base camponesa e de baixa intensidade onde
>não têm lugar a manipulação genética nem as patentes sobre plantas e
>animais. www.sosementes. gaia.org. pt
>

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