sábado, 30 de julho de 2011

A volta de Marx

Antonio Gonçalves Filho - O Estado de S.Paulo
Um maratona de nove horas e meia de duração começa amanhã, às 10 horas da manhã, e só termina às 22h30 (com intervalos para almoço e lanche) no Sesc Pinheiros: abrindo a mostra de filmes do cineasta alemão Alexander Kluge, será exibida a megaprodução Notícias de Antiguidades Ideológicas: Marx, Eisenstein, O Capital. Filmado em plena crise econômica de 2008, é o projeto mais radical de renovação do cinema, levado a cabo por um diretor associado à criação do Novo Cinema Alemão, nos anos 1960, e também um dos mais respeitados literatos de seu país, a ponto de ter em seu filme depoimentos de colegas como o poeta e ensaísta Hans Magnus Enzensberger, o filósofo Peter Sloterdijk e o cineasta franco-suíço Jean-Luc Godard, modelo assumido de Kluge, conhecido principalmente por seu filme Artistas na Cúpula do Circo: Perplexos (1967), que integra a retrospectiva do diretor, a partir do dia 26, no Goethe-Institut.
Divulgação
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Notícias de Antiguidades Ideológicas sai diretamente da tela para o DVD. A produtora e distribuidora Versátil Home Video lança simultaneamente à mostra uma caixa com três discos (R$ 69,90) contendo a versão integral do filme, adaptação dos conceitos contidos no livro O Capital, de Marx - além dos esboços que deram origem ao livro, ou seja, os Grundrisse, versão inicial da crítica de economia política do pensador alemão traduzida (pela primeira vez para o português) pela Boitempo Editorial.
Fazer um filme sobre O Capital é o mesmo que filmar a lista telefônica, com o agravante de que a última ainda permite certo tipo de representação que o ensaio econômico-filosófico de Marx não suporta. Kluge sabia disso desde o começo, ou seja, desde que decidiu concretizar um projeto nunca realizado pelo cineasta russo Serguei Eisenstein, diretor de clássicos como O Encouraçado Potemkin (1925) e Outubro, o filme mais caro bancado pelo governo revolucionário da ex-URSS. Ao terminar Outubro, em 1927, Eisenstein ficou dois anos com a ideia fixa de filmar O Capital seguindo a estrutura formal literária usada por James Joyce para escrever seu Ulisses. Em 1929, decidido a contar com sua colaboração, procurou o autor irlandês em Paris que, já cego, foi de pouca de ajuda.
Não foi só de Joyce que Eisenstein recebeu um não. Do Comitê Central soviético aos estúdios hollywoodianos, passando pela Gaumont francesa, ninguém quis bancar seu projeto de filmar O Capital usando Ulisses. Se, no livro, Joyce adota o modelo épico homerístico para contar a odisseia de um homem (Leopold Bloom) durante um dia inteiro, Eisenstein, em O Capital, contaria a vida de duas pessoas igualmente perdidas (um casal) num mundo pós-industrial dominado pelo capital. Um dia basta para resumir toda a história da humanidade na vida de um homem, segundo a lógica de Joyce. Ou de duas, segundo Kluge, que parece não ter dúvidas sobre em que cenário esse casal viveria hoje: o do pós-bolha que abalou o crédito das bolsas e instituições bancárias. Enzensberger, a título de colaboração, sugere que Kluge filme as pessoas abandonando suas casas nos EUA por não poder mais pagar as prestações ao banco.
Kluge, assim como Enzensberger, são da escola de Habermas. Em outras palavras: marxista. Naturalmente discorda de quem acha que a modernidade já deu seu último suspiro. Vendo a China comunista avançar e potências capitalistas ocidentais agonizando na UTI, Kluge sente-se mais ou menos como Eisenstein se sentia em 1929 com o quebra da bolsa de Nova York. Mais do que fornecer respostas à crise econômica mundial, seu filme fala de gente que se vê como dinossauro mas que ainda acredita no projeto iluminista da Escola de Frankfurt, como o jovem marxista Fred Walhasch, que escreve para jornais estrangeiros e elabora dossiês. Walhasch diz no filme: "Vivo como o próprio Marx. Ninguém me quer".
Ninguém quer igualmente filmes de 9 horas e meia. Vivemos numa sociedade de espetáculo e filmar O Capital exige coragem e determinação para ir contra essa tendência e reconstruir a arte cinematográfica de autores como Eisenstein, Murnau, Lang e Bergman. Ao desenterrar o projeto do filme do russo, Kluge tinha em mente unir a filosofia de Kant, Adorno e Habermas - naturalmente atento às inovações sintáticas da literatura de Joyce e à montagem por associações do cinema de Eisenstein. Assim, Kluge recorre a versos escritos na prisão, em 1871, por Louise Michael, a poeta da Comuna de Paris, mostrados por meio de cartelas (como no cinema mudo), além de usar fragmentos de óperas de Luigi Nono (Al Gran Sole Carico D"Amore), Max Brand (Maquinista Hopkins) e Wagner (Tristão e Isolda, uma montagem dirigida por Werner Schroeter em que os marinheiros da obra de Wagner saem diretamente do Encouraçado Potemkin).
Kluge ainda se apropria, com apetite antropofágico, de um deslumbrante exercício visual do cineasta Tom Tykwer ( de Perfume e Corra, Lola, Corra) sobre o fetiche da mercadoria. O filme de Tykwe tem 12 minutos e chama-se O Homem na Coisa. O diretor acompanha os passos apressados de uma garota em Berlim e, no lugar de contar sua história, começa a divagar, acompanhando os movimentos da câmera, que focaliza as maçanetas das portas das casas, os interfones, a bolsa e os sapatos da mulher. O olho selvagem da câmera penetra na realidade do processo de produção, enquanto o narrador conta a história dos objetos e demonstra, como queria Marx, que uma mercadoria não tem nada de trivial, que ela está cheia de metafísica, de conteúdo teológico.
O filme de Kluge ainda recorre a fragmentos de uma ópera que estreou justamente em 1929, no auge da crise mundial: Maquinista Hopkins, do austríaco Max Brand, incluído na lista dos "entarted" (degenerados) pelos nazistas. Como em Metrópolis, de Lang, Brand fala de um mundo novo nada admirável que surge das máquinas e da depressão econômica. A ópera se passa nos galpões de uma fábrica e ilustra, no terceiro DVD, como Eisenstein teria incorporado a linguagem operística à sintaxe cinematográfica, além de filmes como Ninotchka, de Lubistch, e peças de Brecht. Kluge realiza o sonho do cineasta russo.
NOTÍCIAS DA ANTIGUIDADE IDEOLÓGICA
Sesc Pinheiros. Rua Paes Leme, 195, 3095-9402. Amanhã, 10h às 22h30 (com intervalos). Grátis.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Anonymous de nuevo

La red de ciberactivistas Anonymous atacó la empresa asesora y consultora de estrategia y tecnología de la Defensa Estadounidense Booz Allen Hamilton, publicando más de 90.000 correos tomados desde un servidor no protegido la empresa.


Anonymous realizó esta operación denominada #MilitaryMeltdownMonday. “Gracias a la enorme incompetencia dentro de Booz Allen ahora probablemente todo el personal militar de los Estados Unidos tendrá que cambiar sus contraseñas”.


Se hicieron más conocidos a raíz de sus intervenciones contra los sitios de Visa y MasterCard, en respuesta a su decisión de bloquear los ingresos del sitio WikiLeaks, que publica información confidencial.


Booz Allen Hamilton prefirió no emitir comentarios. Mientras la empresa de seguridad Sophos publicó en su blog."Aunque esto debería ciertamente ser vergonzoso para Booz Allen Hamilton, el verdadero impacto está sobre las fuerzas armadas de los EEUU".


Considerados como "amenaza" por la OTAN por los riesgos de pirateo o bloqueo informático que en ocasiones han afectado a redes de la Alianza Atlántica. Por otro lado, son vistos héroes que luchan contra un sistema globalizado de opresión a través de sus propias herramientas.


Un éxito más para la red de ciberactivistas que pone a correr a la “Defensa” estadounidense
 
por el libertario aqui

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda

milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda
Enviado por: "Instituto Anima" institutoanima@yahoo.com.br institutoanima
Dom, 10 de Jul de 2011 9:28 am



Repassando.. . as duas últimas coloquei, coloque a sua e mande para todo mundo,
vamos derreter a pouca vergonha deste país, saqueado!

Um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda a classe política

Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas.
A guerra contra o mau político, e contra a degradação da nação está começando.
Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm acontecido,
do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos próprios filhos!
Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer tudo o que for preciso, para
mudar o rumo deste abuso.

Todos os ''governantes' ' do Brasil até aqui, falam em cortes de despesas - mas
não dizem quais despesas - mas, querem o aumentos de impostos como se não
fôssemos o campeão mundial em impostos.

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores,
suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, 14º e 15º salários etc.)
dos poderes da República;

2. Redução do número de deputados da Câmara Federal, e seus gabinetes,
profissionalizando- os como nos países sérios. Acabar com as mordomias na
Câmara, Senado e Ministérios, como almoços opíparos, com digestivos e outras
libações, tudo à custa do povo;

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não
servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de
reais/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios,
para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Acabar com o Senado e com as Câmara Estaduais, que só servem aos seus
membros e aos seus familiares. O que é que faz mesmo uma Assembleia Legislativa
(Câmara Estadual)?

6. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os
aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir
porque não cumprem os outros? E como não são verificados como podem ser
auditados?

7. Redução drástica das Câmaras Municipais e das Assembléias Estaduais, se não
for possível acabar com elas

8 Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos
seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas
para as suas atividades; Aliás, 2 partidos apenas como os EUA e outros países
adiantados, seria mais que suficiente.

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc.., das
Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;

10. Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas
extraordinárias. .. para servir suas excelências, filhos e famílias e até, as
ex-famílias.. .

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir
de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e
trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.;

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados e respectivas estadias em em
hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes;

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós
que nunca estão no local de trabalho). HÁ QUADROS (diretores gerais e outros)
QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS
DE CONSULTORIAS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES.. ..;

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que
servem para garantir aos apadrinhados do poder - há hospitais de cidades com
mais administradores que pessoal administrativo. .. pertencentes Às oligarquias
locais do partido no poder...

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos
mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no
âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e
condenar;

17. Acabar com as várias aposentadorias por pessoa, de entre o pessoal do
Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo LEGISLATIVO.

18. Pedir o pagamento da devolução dos milhões dos empréstimos compulsórios
confiscados dos contribuintes, e pagamento IMEDIATO DOS PRECATÓRIOS judiciais;

19. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo,
confiscando e punindo os ladrões que fizeram fortunas e adquiriram patrimônios
de forma indevida e à custa do contribuinte, manipulando e aumentando preços de
empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente
"legais", sem controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que
deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que
efetivamente dela precisam;

20. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que
paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a
padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis
à pressa, feitas à medida;

21. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que
tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

22. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos
políticos, central e local, de forma a saber qual o seu patrimônio antes e
depois.

23. Pôr os Bancos pagando impostos e, atendendo a todos nos horários do comércio
e da indústria.

24. Proibir repasses de verbas para todas e quaisquer ONGs.

25. Fazer uma devassa nas contas do MST e similares, bem como no PT e demais
partidos políticos.

26.REVER imediatamente a situação dos Aposentados Federais, Estaduais e
Municipais, que precisam muito mais que estes que vivem às custas dos
brasileilros trabalhadores e, dos Próprios Aposentados.

27. REVER as indenizações milionárias pagas indevidamente aos "perseguidos
políticos" (guerrilheiros) .

28. AUDITORIA sobre o perdão de dívidas que o Brasil concedeu a outros países.

29. Que, qualquer pessoa que tenha sido eleita para um determinado cargo
público, nunca mais possa se candidatar ao mesmo cargo.

30. Acabar com o pagamento de salário a vereadores.

31. Que seja criado um pré concurso, aos pretensos candidatos a cargos eletivos.

32. Que se inclua no Código Penal capítulo especial para os
gestores/administra dores públicos, eleitos ou não, que comprovadamente tenham
cometido - por ação ou omissão - crimes e fraudes de quaisquer tipos na
condução das áreas sob suas responsabilidades. Inclua-se, nesse capítulo, além
do que já tipica o Código Penal, a pena de trabalhos forçados.

33. Acabar com a hereditariedade das remunerações dos governadores e seus
familiares, terminada sua gestão, finda sua remuneração

34. Revisão de todas as contas ilegais depositadas no exterior nos paraísos
fiscais

Ao "povo", pede-se o reencaminhamento deste e-mail.
Se tiver mais algum item, favor acrescentar