terça-feira, 31 de maio de 2011

Grécia - Chamado urgente à solidariedade internacional!

do CMI (aqui)
Por SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL 20/05/2011 às 12:17
Companheiros e companheiras, o objetivo desta mensagem é informá-los/las brevemente sobre o que aconteceu durante os últimos dias em nosso país e fazer um chamado para a solidariedade internacional dos anarquistas de todo o mundo.
A Grécia está em um ponto de inflexão e ocorrem mudanças críticas na sociedade, como na política e na economia. A desarticulação e dissolução, até o presente momento, do modelo de autoridade e de exploração é mais do que evidente e torna concreto o que é geralmente chamado de "crise". O que nós estamos vivendo em definitivo é o fracasso absoluto de um sistema que, não podendo fazer mais nada para garantir o consenso social, se lança em um ataque frontal, sem condições e sem desculpas de qualquer tipo.
Quando começou a conjuntura que se chamou de "crise", a agressão foi manifestada em termos materiais - com a desvalorização do trabalho, redução dos salários, flexibilização das condições de trabalho, a institucionalização da instabilidade, o aumento dos preços dos artigos de primeira necessidade e as contas de bens de interesse comum, o aumento dos impostos e a redução dos serviços de bem-estar. Ao mesmo tempo, começou a liquidação a "particulares? da riqueza pública, a presença generalizada da polícia nas ruas, leilões, o aumento do desemprego...
Paralelamente, se articulou um ataque de propaganda sem precedentes, em um ritmo frenético de publicação, com os meios de comunicação controlados pelo Estado e pelo Capital, cenários de desastre e calendários com datas "apocalípticas", como "...se não for aprovada a próxima injeção de empréstimo pela troika [Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia (CE), Banco Central Europeu (BCE)], estamos falidos...". Com todo este mecanismo de comunicação da autoridade, consegue embaçar a visão continuamente, mantendo um estado de terror permanente, e assegurar definitivamente a paralisia, por meio da coerção, do corpo social.
Apesar de todo o exposto, nunca cessou a resistência dos grupos da sociedade grega e do proletariado. As poucas convocações para greves gerais partem dentro de um contexto definido em maior ou menor medida por pessoas que resistem e expressam sua intenção de lutar contra as condições impostas pelo Estado e Capital.
A manifestação da greve em 11 de maio em Atenas trouxe novamente milhares de manifestantes para as ruas, que expressaram sua oposição às novas medidas anti-sociais do governo, que afogam os trabalhadores e toda a população. Durante a manifestação, e enquanto alguns iam deixando a área do Parlamento para finalizar a marcha, a polícia atacou brutalmente e com raiva os blocos dos manifestantes mais radicais, e os blocos de anarquistas e anti-autoritários, as assembléias de bairro, as corporações operárias de base e a esquerda extra-parlamentar. Golpeando com muita dureza e utilizando grande quantidade de substâncias químicas, diluíram os blocos mencionados. Mais de cem manifestantes foram levados para hospitais e alguns deles submetidos à cirurgia.
O companheiro Giannis é o manifestante que está em pior situação. Tendo recebido um ataque assassino por parte da polícia, e com ferimentos graves na cabeça, foi transferido em situação de quase-morte (de acordo com a declaração dos médicos) para o hospital. Lá, foi vista a verdadeira extensão da hemorragia interna na cabeça, foi operado rapidamente e assim entrou, entubado e em estado grave, na unidade de terapia intensiva. Sua condição é crítica mas estável, mas ainda não superou o perigo de morte ou danos irreversíveis à sua saúde.
Claramente estes ataques assassinos contra os manifestantes grevistas na quarta-feira tinham um único objetivo: assustar as pessoas e os que resistem às agressões da autoridade estatal e econômica. Foi uma ação exemplificadora a fim de subjugar o povo e que parecia ter a seguinte mensagem: mantenham-se em suas casas e permaneçam tranqüilos e disciplinados.
Em seu quadro de ações o poder alista, cada vez de forma mais contínua, seus jovens de extrema-direita e/ou paraestatais. Os focos de violência racista, que estão se multiplicando em todo o país recentemente, tiveram seu pico na última semana. Com a desculpa de assassinato a sangue frio de um morador do centro de Atenas, durante a tentativa de roubá-lo, por imigrantes, se estendeu um massacre sem precedentes contra eles. Grupos fascistas, organizados ou não, de racistas e de ultra-direitistas, encontraram sua oportunidade; estão se concentrando a cada tarde e atacam os imigrantes, ferindo a muitos, e parece que o assassinato de um imigrante se deve aos mesmos. Paralelamente, neonazis juntamente com a polícia atacam okupas do centro de Atenas, levando companheiros a uma situação em que devemos defendê-los contra o perigo de perder a própria vida, contra a brutalidade policial e a barbárie fascista.
A situação critica é clara. No momento em que a sociedade recebe um golpe sem precedentes em termos materiais, seus grupos políticos mais radicalizados e, especialmente, o ambiente anarquista, estão na mira (e desta vez literalmente, a julgar pela mania homicida) da polícia e fascistas.
Por isso, apelamos urgentemente para a solidariedade internacional!
A solidariedade sempre foi um valor fundamental dos anarquistas. Nela que sempre nos baseamos para apoiar nossas lutas e para enfrentarmos a lógica do isolamento e de si mesmo, que impulsiona a autoridade do Estado, assim como o individualismo e da decomposição do coletivo que coloca o capitalismo.
No momento em que a sociedade grega e o proletariado estão sob crescente pressão, com um agravamento das condições de vida não visto até o momento; nestes tempos em que nós anarquistas recebemos um golpe repressivo do tamanho de uma tentativa de assassinato em si; nestes tempos em que o ambiente político anarquista está na mira da violência do Estado e da ameaça do fascismo; temos de ver os nossos companheiros de todo o mundo agir e manterem-se solidários com nossa luta, através de jornadas, manifestações, passeatas, protestos, textos, por palavras e por ações, da forma que considerem mais adequada. Qualquer mostra de solidariedade revolucionária que só os anarquistas conhecem e querem mostrar, levantará a moral e nos fortalecerá em nossas lutas.

Saudações, companheiros e companheiras.
Grupo dos Comunistas Libertários (Atenas)// Jornal Eutopia*



Governo de Santa Catarina desrespeita e persegue educadorxs.


A greve d@s educador@s de Santa Catarina iniciou no dia 18 de maio e conta hoje com a adesão de 90% da categoria. A mobilização ganhou um novo fôlego recentemente, motivada pela indignação causada pela proposta do governo de Raimundo Colombo (PSD) que, diante da greve, afirmou que pagará o piso a partir deste mês, mas não aplicado ao plano de carreira. Essa medida significa que @ educador@ que tem licenciatura plena receberá o mesmo que um educador que tem magistério.A proposta, que veio por meio de uma medida provisória encaminhada ontem na Assembleia Legislativa de SC, visa destruir o plano de carreira d@s profissionais da educação, fruto de uma luta de 30 anos. Os deputados ainda não deram o parecer, mas estão plenamente conscientes de que a medida desrespeita a Constituição Estadual (Leia aqui o parecer jurídico do Sindicato ).O governador Raimundo Colombo e o Secretário de Educação Marco Tebaldi dizem que SC não tem verba suficiente para pagar o piso nacional. Essa afirmação foi desmentida ontem, após se constatar que Santa Catarina não ultrapassaria o limite legal que pode ser gasto com os servidores públicos . Além disso, existe uma série de denuncias que apontam o desvio de R$2.795.232.179,02 do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).Reunid@s em 30 Assembleias regionais em todo estado, os educadores e educadoras rejeitaram a proposta do governo e reafirmaram seu compromisso com a luta pela educação, mantendo a greve por tempo indeterminado até que se cumpra a lei do piso nacional na sua totalidade. Após as assembléias, foram realizados atos de protesto com passeatas e queima de diplomas. Um professor no ato em Florianópolis ironizou ?vou rasgar todos os meus diplomas, graduação, mestrado... isso para ganhar o suficiente para não precisar mais comer coxinha no almoço e no jantar. Como já quase moro na escola e passeio em casa (se referindo a sua jornada de 60 horas semanais) vou dormir na sala dos professores. Só espero que teto da sala não caia na minha cabeça (denuncia do estado precário de sua escola)?.Perseguição aos/as grevistas:O desrespeito do governo aos/as professor@s não se expressa em Santa Catarina apenas pelo não pagamento do piso nacional, como determina a lei julgada constitucional pelo STF dia 6 de abril. O desrespeito também tem se evidenciado pela truculência da Secretaria de Educação nas tentativas constantes de policiar e punir os/as educador@s em greve com medidas administrativas deliberadamente fascistas.Na sexta-feira, 19 de maio, em uma circular encaminhada aos diretoras e diretores das escolas e assinada pela Diretora de Desenvolvimento Humano - Elizete Melo - e pela Diretora de Educação Básica e Profissionalizante - Gilda Mara - a Secretaria de Educação exigiu uma relação diária com os nomes de professor@s, assistentes pedagógicos, técnic@s pedagógicos, diretore@ e assistentes de direção que estão em greve. A mesma circular proíbe a realização de reuniões, assembléias e outras atividades de greve nas escolas, dando 1/3 de registro de falta para os/as educadorxs que ministraram aulas de 30 minutos e afirmando que não serão renovados os contratos d@s ACTS (professor@s temporári@s) em greve, caso esses contratos tenham seu término programado para o período da greve.A circular também prevê medidas administrativas contra os diretor@s ou funcionari@s que se negarem a emitir as listas com os nomes d@s grevistas e afirma que a gerencias de ensino devem fiscalizar o cumprimento das ordens da Secretaria de Educação. No final da circular, o mesmo mau governo que descumpre a lei, reafirma a necessidade de compromisso dos diretores e diretoras nomeadas pelo desgoverno. Alguns professores relataram a presença da polícia na frente das instituições para impedir a entrada d@s grevistas nas escolas. Também há relatos de que diretor@s estão intimidando e ameaçando @s professor@s ACTs, que atualmente representam 50% da categoria, pois o último concurso para professor@s aconteceu há mais de 6 anos.Nessa semana a Secretaria de Educação também lançou uma campanha absurda na mídia televisiva. Nessa campanha, o governo afirma que já está pagando o piso nacional e que a greve é um ato de radicalismo d@s professor@s, e ao final pede que @s estudantes voltem imediatamente para as salas de aula.

ATENAS

domingo, 29 de maio de 2011

España: Los anarquistas y el 15M: reflexiones y propuestas

reproduzido do peridodico El libert@ario (aqui)
Este texto está escrito en Madrid, por lo que muchas de las descripciones y reflexiones pueden no ajustarse a la realidad de otras localidades, especialmente dada la heterogeneidad del movimiento 15M. Aun así, pensamos que puede resultar útil como punto de partida para la reflexión a todos los compañerxs que se están implicando en las asambleas, independientemente del sitio. El texto ha sido redactado y corregido precipitadamente para que estuviese disponible antes de la convocatoria de asambleas de barrios y pueblos del 28 de mayo. Tenedlo en cuenta a la hora de leerlo y disculpad las meteduras de pata que pueda tener.
Algunxs anarquistas madrileñxs
0.       Unas palabras para empezar…
Dejemos las cosas claras. Lxs que firmamos este texto somos anarquistas, comunistas antiautoritarios, anticapitalistas o la etiqueta que más os guste. Es decir, estamos por la abolición del trabajo asalariado y el capital, la destrucción del estado y su sustitución por nuevas formas horizontales y fraternales de vivir en común. Creemos que los medios para conseguirlo deben ser lo más coherentes posible con los fines que buscan y, por tanto, estamos contra la participación en instituciones, contra los partidos políticos (parlamentarios o no) y las organizaciones jerárquicas, y apostamos por una política basada en el asamblearismo, la solidaridad, el apoyo mutuo, la acción directa, etc.


Porque estamos convencidos que estos medios son los más eficaces para llevarnos a la revolución. Si decimos esto es para eliminar cualquier suspicacia y marcar las líneas sobre las que queremos que se mueva esta contribución. Ahora bien, el que estemos por una revolución social que destruya el capitalismo, el estado y que suponga la abolición de las clases sociales (y de tantas otras cosas), no significa que pensemos que esto puede ocurrir a corto plazo, de la noche a la mañana. Lo que hemos planteado aquí son fines, es decir, situaciones a las que, con suerte, llegaremos tras un largo recorrido y un desarrollo considerable del movimiento revolucionario. Pensar lo contrario no es que sea utópico, es un ejercicio de delirio y ensoñación inmediatista. Un planteamiento revolucionario debe plasmarse en una estrategia a corto plazo, en una serie de propuestas para intervenir en la realidad que nos acerquen a situaciones en las que estén en juego cuestiones como la abolición del trabajo asalariado, la instauración del comunismo libertario, la revolución social... cuestiones que hoy en día, obviamente, no están, ni de lejos, sobre la mesa. Esta intervención no puede limitarse a repetir machaconamente la rabiosa necesidad de revolución y de abolir el estado y el capital. Ser anarquista no significa ser un chapas que persigue a los demás repitiendo una y otra vez lo malo que es el estado y lo buena que es la anarquía. Y sin embargo, a raíz del movimiento 15-M, en los últimos días hemos leído por internet textos y comentarios cercanos al delirio inmediatista y, lo que es peor, hemos oído de compañerxs y amigxs posiciones que resbalan hacia el abismo del anarco-chapismo, que, con toda su buena intención, se atrapan en el maximalismo de las consignas grandiosas, de las propuestas a largo plazo, etc. Sabemos bien de lo que hablamos, todxs nosotrxs hemos estado en dichas situaciones y, lo que es peor, hemos contribuido en muchas ocasiones a su extensión. Dejemos claro también que este texto tiene tanto de crítica como de autocrítica, y que nos sirve, ante todo, para tratar de no caer nosotrxs mismxs también en dichas trampas. Para ir acabando, hay que tener en cuenta que este texto ha sido escrito deprisa y corriendo, al ritmo que marcan los acontecimientos, con el objetivo de que saliese antes del día 28, cuando se han convocado las Asambleas Populares en diferentes barrios y pueblos de Madrid, así que no os extrañe que en algunos puntos se note la precipitación y la urgencia. No damos para más.
En resumen, este texto pretende ser una reflexión y una propuesta para romper con el impasse en el que hemos estado anclados mucho tiempo, para deshacernos de lastres que muchxs arrastramos y nos inmovilizan. Es, en el fondo, una reflexión para intentar aclararnos en qué manera podemos aportar y participar en lo que ocurre a nuestro alrededor.
1.       El Movimiento 15-M: coordenadas básicas
Y lo que ocurre a nuestro alrededor es, obviamente, el llamado movimiento 15-M, que en la última semana ha irrumpido como un elefante en la cacharrería en la política nacional. Nos guste o no, y lo queramos o no, el movimiento 15-M ha roto todas las expectativas y ha sorprendido a todo el mundo: policía, políticos, periodistas, convocantes, gente corriente, ciudadanistas, izquierdistas y, por supuesto, a los anarquistas. En primera instancia todo el mundo se quedó en fuera de juego y, a partir de ahí, todo ha sido una serie de intentos más o menos afortunados de tomar posiciones frente a o dentro del 15-M. No vamos a entrar a analizar sus causas o a repasar las diferentes teorías conspiranoicas o intoxicaciones que han surgido a su estela; no es importante para lo que queremos decir. Vamos a tratar de aportar lo que entendemos que son las coordenadas básicas en las que se mueve eso que llamamos movimiento 15-M o, al menos, las más importantes para ver si es posible (y en ese caso cómo) una participación anarquista o anticapitalista en él. Como es lógico, será una descripción fragmentaria, parcial e incompleta. Nos da igual, las cosas van demasiado rápido.
Lo primero que hay que decir es que el movimiento 15-M es un movimiento social real y, como tal, es tremendamente heterogéneo y contradictorio. Hay de todo y todo está en diferentes dosis. Es decir, todo lo que digamos aquí no debe tomarse como características definitorias absolutas, sino más bien como tendencias, matices, etc. Expresiones de un movimiento en construcción en cuyo seno hay luchas, tensiones y un continuo cambio.
Dicho esto, por su composición social y por las consignas que más se oyen en las asambleas y grupos de trabajo, así como por las opiniones de la gente que está continuamente publicitándolo en internet (twitter) podría decirse que, principalmente, es un movimiento ciudadanista y abiertamente demócrata. O mejor dicho, son este tipo de planteamientos de reforma política y social (reforma electoral, democracia real, mayor participación, crítica de los partidos políticos mayoritarios pero no del sistema representativo o los partidos en general…) los que, en general, aglutinan a más gente y manos alzadas a su alrededor.
Sin embargo, este contenido se expresa bajo formas asamblearias, que rechazan toda representación clásica (como por ejemplo, convertirse en otro partido político) y que reniegan de toda ideología, símbolo o forma política precocinada (desde partidos a banderas republicanas, pasando por las A circuladas). Hay una consigna que rula por twitter “Esto no va de izquierdas o derechas, sino de arriba y abajo”. Que, por el momento, apuesta mayoritariamente por la auto-organización, por la acción directa (no violenta) y la desobediencia civil, aunque no utilice estas palabras mágicas. La no-violencia es, de hecho, otra de las coordenadas fundamentales del 15-M, algo que, sin duda, es asumido colectivamente sin discusión. Entraremos en esto más adelante.
Todo esto no quita para que en su seno se pueda ver claramente una “lucha de poder” entre diferentes “facciones”, organizadas o no. Miembros y militantes de partidos políticos de izquierdas, miembros de los movimientos sociales, libertarios, gente normal y corriente “indignada” que va con su propia visión del mundo, etc. todos pugnan en su interior a todos los niveles, desde la orientación ideológica o práctica del movimiento, al control (y en muchos casos, manipulación) de las asambleas, comisiones, etc. En muchas comisiones y grupos se está viendo de todo: pérdidas casuales de actas, personalismos, gente que se aferra a las portavocías, delegados que se callan cosas en las asambleas generales, comisiones que se saltan acuerdos, grupitos que quieren mantener el chiringuito, etc. Muchas, seguro, fruto de la inexperiencia y los egos; otras, parecen directamente sacadas de los viejos manuales de manipulación de asambleas.
Alrededor de esta lucha, está también toda la gente que se acerca por allí. Gente que se acerca a participar, a escuchar, a ser escuchado, a aportar comida u otros materiales, a ver qué pasa, o simplemente a echarse unas fotos en plan turista en su propia ciudad. Bajo las carpas de Sol uno tiene la sensación de estar en un gran bazar en el que no se vende ni se compra nada.
Por otro lado, uno de los grandes problemas de las acampadas es la dificultad de participar en ella plenamente: no todo el mundo puede ir al centro todos los días, ni todo el mundo puede quedarse a dormir, ni todo el mundo puede participar habitualmente en las comisiones, etc. Esto sin duda puede favorecer la creación de liderazgos informales, camarillas, cosas raras y sesgos extraños que la gente, que gilipollas no es, lo va a notar, lo va a comentar y a actuar en consecuencia. De hecho, una posible consecuencia de quién está llevando el mayor peso del campamento (y también de quién está más habituado a ir y proponer actividades) es la progresiva guetización que ha sufrido la acampada el fin de semana. Comparada con el ambiente de encuentro y de protesta de los días más intensos (especialmente el viernes, dada la expectación por la prohibición de la Junta Electoral Central) el fin de semana la cosa perdió fuelle y comenzó a notarse un ambiente más lúdico y menos de protesta, a pesar de que las comisiones, subcomisiones y grupos de trabajo siguieron funcionando. A ratos, #acampadasol parece estar reproduciendo lo peor y más banal de las okupas del gueto: talleres, conciertos, batucadas, comedores, actuaciones, clowns, etc. a costa de sus aspectos iniciales, mucho más marcadamente de protesta, política e “indignación” (por pro-demócrata y limitada que fuese). Entwitter, que no olvidemos que tiene gran culpa del ascenso del movimiento 15-M y del campamento de Sol, se está filtrando ese descontento en mucha gente, que no ve con buenos ojos esta deriva. Un ejemplo claro de ese descontento que tuvo lugar el fin de semana fue el tema botellón sí-botellón no, el sábado una de las asambleas tuvo que irse de Sol por la cantidad de gente que estaba a su pedo, y el tema de las batucadas, que el domingo obligaron incluso a aplazar a alguna asamblea que no oía con tanto ruido (aunque hay que decir, que las batucadas tuvieron bastante seguimiento, igual que el botellón).
Es obvio que el movimiento 15-M no es una revolución, eso es de primero de militancia, y quien lo critique en base al hashtag #spanishrevolution con el que se extendió inicialmente debería darse cuenta de que era una mezcla de marketing, gracieta e ilusión. Sin más.
El último apunte que queríamos hacer es lo que, para nosotrxs, quizás sea lo más importante que hemos visto junto con su marcado carácter asambleario y horizontal (con todos sus defectos, que son muchos): el cambio brutal de actitud que hemos podido observar en los alrededores de Sol durante toda esta semana. Recapitulemos. Tras la multitudinaria manifestación inicial del 15 de mayo y, especialmente, tras el desalojo de los primeros acampados, la gente ha tomado masivamente noche tras noche la Puerta del Sol de una manera que ninguno de nosotrxs habíamos visto nunca. Las movilizaciones contra la guerra, aunque alguna fuera más masiva, no tuvieron, ni de lejos, la continuidad, participación, actitud y ambiente que hemos visto esta semana en Sol. Es como si, de repente, la pasividad y el ir cada uno a lo suyo se hubiesen roto alrededor del Km. 0. Repartir panfletos en Sol y sus calles aledañas es una gozada, la gente te entra para pedirte que le des uno, los coge con una sonrisa, te pregunta, te da las gracias… Los primeros días, si hacías un corrillo para hablar de algo, la gente arrimaba la oreja para intervenir, para escuchar. Ha sido normal ver a la gente de lo más variopinta discutiendo en pequeños grupetes. Los grupos de trabajo y las asambleas generales son acontecimientos masivos de entre 500, 600 y 2000 personas (sentadas, de pie, arrejuntándose para oír algo), etc. Y aparte de esto, esa sensación permanente de buen ambiente, de “esto es algo especial”. Todo esto alcanzó su punto álgido la noche del viernes al sábado, cuando empezó la jornada de reflexión. Escuchar a más de 20.000 personas gritar “Somos ilegales” y disfrutar como niños de saltarse la ley, la verdad, impresiona. Bien es cierto que ese ambiente intenso, de participación y de política real empezó a decaer a partir de esa noche. En parte por el subidón del viernes noche, en parte por la decisión de “no hacer política” durante el sábado y el domingo, el fin de semana ha tenido un tono mucho más festivo, más “circense” que los días anteriores. Aun así, nosotrxs no recordamos nada parecido, la verdad.
2.       Lo que no está en juego. Una visión estratégica.
Dicho esto, ¿qué pintamos los anarquistas por allí? Para cualquier libertario con dos dedos de frente, afortunadamente la gran mayoría, es evidente que es necesario estar allí, que ahí hay tema. Lo que ninguno tenemos tan claro es qué podemos hacer, qué podemos aportar y qué podemos esperar del movimiento 15-M. Y es lógico, dada la heterogeneidad y contradicciones que abarca. En esta sección vamos a intentar expresar cómo y en qué sentido vemos nosotrxs que puede ser interesante participar y aportar en dicho movimiento. Decimos visión estratégica porque es una visión general, que intentaremos acotar más adelante con propuestas concretas y algunas consideraciones tácticas.
La mayor parte del proceso que se desarrolla actualmente en el movimiento del 15-M consiste en tratar de encontrar las consignas y reivindicaciones políticas que van a definirlo. Ese proceso se está dando tanto en los grupos de trabajo como en las propias comisiones. En los primeros está más el debate y la pelea ideológica, en algunas de las segundas, en las que se concretan dichos debates, es donde se están viendo las artimañas, tejemanejes, etc. No hay que ser muy listo para saber dónde está el lio: comisiones como comunicación, interna, asamblea y política son donde uno se va a encontrar mayor número de políticos por metro cuadrado. Mientras que en comisiones como infraestructura, alimentación o respeto, las cuchilladas serán mucho menores. Ojo, que no estamos diciendo que en las comisiones sólo se esté haciendo esto, pero algunas cosas que hemos visto o nos han contado tienen tela.
Como hemos dicho anteriormente, las reivindicaciones con mayor eco en #acampadasol son las de reforma política y, en menor medida, social, de gran contenido ciudadanista: reforma de la ley electoral, una ley de responsabilidad política, mayor participación, ley de dación en pago de las hipotecas, etc. Los miembros y militantes de partidos de izquierda (IU, IA, etc.) y movimiento sociales están tratando de virar el barco más hacia la izquierda, para que asuma reivindicaciones clásicas de la izquierda (desde la renta básica o la condonación de la deuda externa, a la nacionalización de la banca) aunque en frente tienen a los que prefieren que el movimiento sea lo más neutral posible (por ejemplo, http://twitpic.com/51lyqa) y se centre en un#consensodeminimos básico[1]. En nuestra opinión, creemos que lo más probable es que el objetivo final de unos y otros sea que, o bien mediante algún tipo de Iniciativa Legislativa Popular[2] o bien de la mano de algún partido político, seguramente IU, se presente una propuesta al Congreso y se pida su aprobación mediante un referéndum. En este sentido, unos y otros se juegan los contenidos de dicha propuesta y seguramente cómo se va a hacer, pero en un momento dado pueden confluir en ciertos puntos básicos.
Obviamente, los anarquistas estamos convencidos de que si se lograran algunas de estas reformas, aun cambiando algunos de los “defectos” del sistema que más sulfuran a la gente, no van a modificar para nada lo esencial. El problema no es la corrupción política, sino la política como esfera separada de la vida, el problema no es la falta de transparencia de los gobiernos, son los propios gobiernos, y el problema no es la banca y los banqueros, sino la explotación capitalista: la grande, y la pequeña.

Dicho esto, creemos que los anarquistas ni estamos ni deberíamos estar en esa pelea, la de las reivindicaciones grandilocuentes y la política de altos vuelos. No deberíamos entrar en ese juego, aunque si queremos estar en las asambleas debemos asumir que tendremos que tragar y enfrentarnos a ello. A nosotrxs no se nos ha perdido nada en ese tablero. El movimiento del 15-M no es un movimiento anarquista o anticapitalista, así que las reivindicaciones anarquistas maximalistas están fuera de lugar. No tiene sentido luchar por que las asambleas generales asuman cosas como la autogestión generalizada, la abolición de las cárceles o incluso simplemente la huelga general indefinida, porque es evidente que la gente que está ahí y la gente que lo sigue con expectación y simpatía no está por eso. Suponiendo (y es mucho suponer) que por alguna extraña razón, o tejemaneje, se consiguiese que la asamblea general o las  asambleas de los barrios aceptasen y asumiesen como propia alguna de estas consignas, lo más seguro es que el movimiento 15-M se desinflaría rápidamente, perdiese buena parte de sus apoyos y simpatías, y se quedase en un extraño cóctel frentepopulista de militantes izquierdistas, ciudadanistas, comunistas y anarquistas. Es decir, justo lo que siempre hemos criticado y donde nunca hemos querido estar. En política existe un término que se llama “votar con los pies”, significa que cuando no te gusta la gestión de un lugar, simplemente te vas a otro lado. Algo parecido pasa en todas las asambleas, hay mucha gente que cuando algo no le gusta o no se siente cómodo, se calla, agacha la cabeza y deja de pasarse, sin reflejar su descontento.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

equestrador tenta, de novo, condenar jornalista

Irno, ex-agente do DOPS gaúcho e seqüestrador de Lílian Celiberti, tenta hoje (quarta,25/05) recurso na Justiça para condenar testemunha da Operação Condor em 1978 em Porto Alegre.
O inspetor aposentado do DOPS gaúcho João Augusto da Rosa, codinome ‘Irno’, um dos seqüestradores em Porto Alegre dos uruguaios Universindo Díaz, Lílian Celiberti e seus dois filhos, Camilo e Francesca, tenta hoje (quarta, 25) um recurso na Justiça gaúcha para condenar o jornalista Luiz Cláudio Cunha.

Então chefe da sucursal da revista Veja na capital gaúcha, Cunha foi testemunha involuntária do sequestro, praticado em novembro de 1978, numa ação combinada de forças militares do Exército uruguaio e de policiais do DOPS do Rio Grande do Sul no âmbito da ‘Operação Condor’, organização clandestina integrada pela repressão das seis ditaduras do Cone Sul na década de 1970.

A desembargadora Marilena Bonzanini, da 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça gaúcho, relatora do processo, julgará o recurso de Irno a partir das 14h desta quarta-feira, 25, em conjunto com outros dois desembargadores: Íris Helena Medeiros Nogueira e Leonel Pires Ohlweiler. 

O seqüestrador insiste na ação indenizatória que abriu, em 2009, contra o jornalista e a Editora L&PM que, em 2008, publicaram o livro Operação Condor: o Sequestro dos Uruguaios -- uma reportagem dos tempos da ditadura. O policial se considera injuriado pela história que o livro relembra, mas curiosamente não reagiu à cobertura de 86 semanas da revista Veja, entre novembro de 1978 e junho de 1980, com os detalhes escabrosos do sequestro praticado há 33 anos. 

A séria de reportagens rendeu à revista, em 1979, os principais troféus de jornalismo do país, incluindo o Grande Prêmio Esso. A obra da L&PM, já em segunda edição, ganhou na categoria de livro-reportagem os dois principais prêmios literários do país — o Jabuti e o Vladimir Herzog —, além de Menção Honrosa do prêmio Casa de Las Américas, de Cuba. 

MEMÓRIA DO SEQUESTRO
‘Irno’, que recebeu Cunha com uma pistola na cara no apartamento da rua Botafogo, no bairro Menino Deus, na tarde de 17 de novembro de 1978, foi reconhecido pelo jornalista e pelo fotógrafo J.B Scalco, da revista Placar, como um dos sequestradores dos uruguaios. O reconhecimento aconteceu na CPI da Assembleia Legislativa e na Justiça Federal, que condenou Irno em primeira instância. 

O agente fazia parte da equipe comandada pelo homem mais importante do aparato repressivo no sul — o delegado Pedro Seelig. Ele, o delegado Sérgio Fleury (do DOPS paulista) e o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (comandante do DOI-CODI da rua Tutóia em São Paulo) são os três nomes mais citados pela violência política no período da ditadura militar (1964-1985). 

Seelig, chefe direto de ‘Irno’ e do escrivão Didi Pedalada, outro seqüestrador identificado pelos jornalistas, foi mais tarde reconhecido pelos uruguaios como o chefe das sessões de tortura em Lílian e em Universindo na antiga sede do DOPS, na avenida Ipiranga, na capital gaúcha. Pela repressão uruguaia, a sessão de pancadaria no DOPS era pessoalmente executada pelo major Glauco Yanonne, do Exército uruguaio. 

O processo assinala um brutal contraste entre o Brasil e seus vizinhos do Cone Sul. Aqui, pátria da impunidade, o agente da repressão processa a testemunha de um sequestro binacional, enquanto a Argentina condena à prisão perpétua generais e presidentes militares, acusados de sequestros, desaparecimentos forçados, tortura e assassinato de aproximadamente 30 mil pessoas – incluindo bebês e crianças. Os delegados Seelig e Fleury (falecido em 1979) e o coronel Brilhante Ustra nunca foram submetidos à justiça, apesar das denúncias de tortura e violência reiteradas por ex-presos políticos e entidades de defesa dos direitos humanos. 

DERROTA EM PRIMEIRA INSTÂNCIA
A primeira tentativa de ‘Irno’ de inverter judicialmente a denúncia esbarrou na firme decisão de 6 de julho passado da juíza Cláudia Maria Hardt, da 18ª Vara Cível do Foro de Porto Alegre, que julgou improcedente a ação do seqüestrador do DOPS, que ela define como “triste episódio contado no livro... relato pertencente a um tempo ‘página infeliz da nossa história’, nas palavras do próprio Chico Buarque”. Trinta anos depois, na Justiça de Porto Alegre como testemunha de defesa de Cunha, Lílian Celiberti teve a chance — face a face, pela primeira vez após o sequestro —, de apontar João Augusto da Rosa (o ‘Irno’) como um dos seus seqüestradores. Confirmou tudo o que Cunha disse e escreveu na revista e no livro. 

A juíza Cláudia Hardt afirma, em sua sentença final: “Não há que se olvidar os abusos cometidos pelas autoridades instituídas durante o período do regime militar brasileiro. São inúmeras as compilações históricas e os relatos dos que vivenciaram a etapa em que o país esteve distanciado da democracia. Inegáveis as arbitrariedades, os excessos e as violências infligidas a muitas pessoas. Também não se pode desconsiderar as restrições impostas à imprensa naqueles momentos em que muitos dos direitos irmanados com a dignidade humana e a liberdade foram deixados de lado”.

“Com efeito”, completa a juíza Hardt, “não se tolera a possibilidade de limitar a criatividade e a liberdade de escritores que, como o autor, dissertam sobre tema delicado e ainda marcado na historiografia brasileira, sob pena de estarmos igualmente constrangendo o espírito investigativo dos repórteres e de encobrirmos informações necessárias para a fundamentação de nossa consciência crítica”.

SERVIÇO: 

Os telefones em Porto Alegre da 9ª Câmara Cível do TJ-RS, onde será julgado nesta quarta-feira (25) o processo n°70040534505, são (51) 3210-6144 ou 3210-6145. 
O PABX do Tribunal de Justiça gaúcho é (51) 3210-6000. 
O advogado do jornalista e da editora, Rogério Becker, atende no telefone (51) 3231-7366 




Publicado em: 25/05/2011
do blog tortura nunca mais (aqui)

equestrador tenta, de novo, condenar jornalista

Irno, ex-agente do DOPS gaúcho e seqüestrador de Lílian Celiberti, tenta hoje (quarta,25/05) recurso na Justiça para condenar testemunha da Operação Condor em 1978 em Porto Alegre.
O inspetor aposentado do DOPS gaúcho João Augusto da Rosa, codinome ‘Irno’, um dos seqüestradores em Porto Alegre dos uruguaios Universindo Díaz, Lílian Celiberti e seus dois filhos, Camilo e Francesca, tenta hoje (quarta, 25) um recurso na Justiça gaúcha para condenar o jornalista Luiz Cláudio Cunha.

Então chefe da sucursal da revista Veja na capital gaúcha, Cunha foi testemunha involuntária do sequestro, praticado em novembro de 1978, numa ação combinada de forças militares do Exército uruguaio e de policiais do DOPS do Rio Grande do Sul no âmbito da ‘Operação Condor’, organização clandestina integrada pela repressão das seis ditaduras do Cone Sul na década de 1970.

A desembargadora Marilena Bonzanini, da 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça gaúcho, relatora do processo, julgará o recurso de Irno a partir das 14h desta quarta-feira, 25, em conjunto com outros dois desembargadores: Íris Helena Medeiros Nogueira e Leonel Pires Ohlweiler. 

O seqüestrador insiste na ação indenizatória que abriu, em 2009, contra o jornalista e a Editora L&PM que, em 2008, publicaram o livro Operação Condor: o Sequestro dos Uruguaios -- uma reportagem dos tempos da ditadura. O policial se considera injuriado pela história que o livro relembra, mas curiosamente não reagiu à cobertura de 86 semanas da revista Veja, entre novembro de 1978 e junho de 1980, com os detalhes escabrosos do sequestro praticado há 33 anos. 

A séria de reportagens rendeu à revista, em 1979, os principais troféus de jornalismo do país, incluindo o Grande Prêmio Esso. A obra da L&PM, já em segunda edição, ganhou na categoria de livro-reportagem os dois principais prêmios literários do país — o Jabuti e o Vladimir Herzog —, além de Menção Honrosa do prêmio Casa de Las Américas, de Cuba. 

MEMÓRIA DO SEQUESTRO
‘Irno’, que recebeu Cunha com uma pistola na cara no apartamento da rua Botafogo, no bairro Menino Deus, na tarde de 17 de novembro de 1978, foi reconhecido pelo jornalista e pelo fotógrafo J.B Scalco, da revista Placar, como um dos sequestradores dos uruguaios. O reconhecimento aconteceu na CPI da Assembleia Legislativa e na Justiça Federal, que condenou Irno em primeira instância. 

O agente fazia parte da equipe comandada pelo homem mais importante do aparato repressivo no sul — o delegado Pedro Seelig. Ele, o delegado Sérgio Fleury (do DOPS paulista) e o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (comandante do DOI-CODI da rua Tutóia em São Paulo) são os três nomes mais citados pela violência política no período da ditadura militar (1964-1985). 

Seelig, chefe direto de ‘Irno’ e do escrivão Didi Pedalada, outro seqüestrador identificado pelos jornalistas, foi mais tarde reconhecido pelos uruguaios como o chefe das sessões de tortura em Lílian e em Universindo na antiga sede do DOPS, na avenida Ipiranga, na capital gaúcha. Pela repressão uruguaia, a sessão de pancadaria no DOPS era pessoalmente executada pelo major Glauco Yanonne, do Exército uruguaio. 

O processo assinala um brutal contraste entre o Brasil e seus vizinhos do Cone Sul. Aqui, pátria da impunidade, o agente da repressão processa a testemunha de um sequestro binacional, enquanto a Argentina condena à prisão perpétua generais e presidentes militares, acusados de sequestros, desaparecimentos forçados, tortura e assassinato de aproximadamente 30 mil pessoas – incluindo bebês e crianças. Os delegados Seelig e Fleury (falecido em 1979) e o coronel Brilhante Ustra nunca foram submetidos à justiça, apesar das denúncias de tortura e violência reiteradas por ex-presos políticos e entidades de defesa dos direitos humanos. 

DERROTA EM PRIMEIRA INSTÂNCIA
A primeira tentativa de ‘Irno’ de inverter judicialmente a denúncia esbarrou na firme decisão de 6 de julho passado da juíza Cláudia Maria Hardt, da 18ª Vara Cível do Foro de Porto Alegre, que julgou improcedente a ação do seqüestrador do DOPS, que ela define como “triste episódio contado no livro... relato pertencente a um tempo ‘página infeliz da nossa história’, nas palavras do próprio Chico Buarque”. Trinta anos depois, na Justiça de Porto Alegre como testemunha de defesa de Cunha, Lílian Celiberti teve a chance — face a face, pela primeira vez após o sequestro —, de apontar João Augusto da Rosa (o ‘Irno’) como um dos seus seqüestradores. Confirmou tudo o que Cunha disse e escreveu na revista e no livro. 

A juíza Cláudia Hardt afirma, em sua sentença final: “Não há que se olvidar os abusos cometidos pelas autoridades instituídas durante o período do regime militar brasileiro. São inúmeras as compilações históricas e os relatos dos que vivenciaram a etapa em que o país esteve distanciado da democracia. Inegáveis as arbitrariedades, os excessos e as violências infligidas a muitas pessoas. Também não se pode desconsiderar as restrições impostas à imprensa naqueles momentos em que muitos dos direitos irmanados com a dignidade humana e a liberdade foram deixados de lado”.

“Com efeito”, completa a juíza Hardt, “não se tolera a possibilidade de limitar a criatividade e a liberdade de escritores que, como o autor, dissertam sobre tema delicado e ainda marcado na historiografia brasileira, sob pena de estarmos igualmente constrangendo o espírito investigativo dos repórteres e de encobrirmos informações necessárias para a fundamentação de nossa consciência crítica”.

SERVIÇO: 

Os telefones em Porto Alegre da 9ª Câmara Cível do TJ-RS, onde será julgado nesta quarta-feira (25) o processo n°70040534505, são (51) 3210-6144 ou 3210-6145. 
O PABX do Tribunal de Justiça gaúcho é (51) 3210-6000. 
O advogado do jornalista e da editora, Rogério Becker, atende no telefone (51) 3231-7366 




Publicado em: 25/05/2011
do blog tortura nunca mais (aqui)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Câmara aprova texto-base do Código Florestal; emendas serão analisadas

da folha de são paulo -  aqui

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 410 votos a 63 e 1 abstenção, o texto-base da última versão do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) para o projeto de lei do novo Código Florestal.
Os deputados devem votar, em seguida, os destaques de emendas e de partes do texto apresentados pelos partidos. A emenda que causa discórdia é a do PMDB, que consolida as APPs (área de preservação permanente) e autoriza a participação dos Estados no processo de regularização ambiental.
Mais cedo, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que a reforma do Código Florestal seria votado hoje mesmo sem acordo entre o Palácio do Planalto e os líderes da base aliada.
Segundo Vaccarezza, o governo vai orientar para que a base derrube a emenda que será apresentada pelo PMDB. Vaccarezza afirmou que não foi possível encontrar uma saída regimental para inserir no relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) a proposta lançada ontem pelo governo que flexibiliza as APPs.

PLANALTO
A ideia do Planalto era que as áreas de preservação ambiental em matas ciliares (as chamadas APPs de rio) para propriedades de até quatro módulos (de 20 a 400 hectares) fossem limitadas a 20%, em casos de regularização. O líder do governo disse que este ponto será tratado no Senado.
Pela emenda do PMDB, ficam autorizadas a manutenção de todas as atividades agrícolas em APPs. O texto peemedebista foi acordado com partidos da base e da oposição.
O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), disse que a proposta do Planalto foi boa, mas chegou no momento inadequado. Pelas normas da Câmara, depois da discussão do relatório ser encerrada no plenário, não é mais possível apresentar emendas para alterar o texto. "O governo chegou com uma proposta muito boa, mas agora é tarde demais."
Vaccarezza afirmou ainda que vai pedir ajustes no texto de Rebeldo como maior punição para quem for reincidente em crimes ambientais.
"O governo não admitirá nenhuma emenda ou nenhum artigo que transfira para os Estados a legislação ambiental, anistie desmatadores, consolide o que foi desmatado. Nós somos contra qualquer política que não coíba o desmatamento, somos contra as duas emendas que apareceram. Em relação ao texto do Aldo, são itens que temos divergências e queremos estabelecer punição maior para quem reincidir em desrespeito ao ambiente", acrescentou.
Sobre as APPs, Vaccarezza comentou que a discussão ficou para o Senado. "E vamos encaminhar para a pequena agricultura uma política nas APPs que não comprometa 100% das propriedades, mas isso vamos ver no Senado. Vamos incluir no Senado", disse.

Manifiesto Feminista a las Asambleas de Puerta de Sol y de Plaza de Cataluña

reproduzido do blog (El libert@rio)

Manifiesto Feminista a las Asambleas de Puerta de Sol y de Plaza de Cataluña
Feministas indignadas estamos en la plaza porque:

Queremos una sociedad en la que el centro sean las personas y no los mercados. Por eso decimos: servicios públicos gratuitos y vitales como la educación, la salud, la atención y cuidado a la infancia y a las personas con necesidades especiales de atención frente a los recortes sociales, la reforma laboral y de las pensiones.

Queremos el compromiso de todas y todos para la construcción de una sociedad donde no tengan cabida las violencias machistas en todas sus expresiones: económica, estética, laboral, física, psicológica, sexual, institucional, religiosa, en forma de trata con fines de explotacion laboral y sexual …

Queremos decidir libremente sobre nuestro cuerpo, disfrutar y relacionarnos con él y con quien nos dé la gana.

Queremos aborto libre y gratuito y educación afectiva y sexual.



Queremos una sociedad diversa donde se respeten las múltiples formas de vivir el sexo y la sexualidad (lesbianas, gays, intersexuales, bisexuales, transexuales, transgéneros …) y se reconozca el derecho a la sexualidad en todas las etapas de la vida. Exigimos la despatologización de las identidades trans.

Exigimos que el estado y la iglesia dejen de interferir en nuestras vidas.

Para hacer un cambio real en la sociedad hay que tomar las decisiones por consenso y que las mujeres participen de forma decisiva.

Es imprescindible incorporar un enfoque feminista en la transformación del modelo económico y social al servicio de las personas y el planeta, en los servicios públicos, en la creación de otro modelo de ciudad y gestión del territorio y, en las políticas ambientales y agroalimentarias.

Es imprescindible que las mujeres sean protagonistas en dichos procesos de transformación social, política y económica y en las decisiones que se tomen para este fin. Y también en el diseño, ejecución y evaluación de las políticas resultantes.

Los temas que afectan a las mujeres afectan a toda la sociedad y queremos que estén en el corazón de la agenda política, económica y social.

Exigimos que las trabajadoras domésticas y empleadas del hogar se incluyan en el régimen general de la seguridad social y tengan derecho a negociación colectiva.

Exigimos que se contabilice el trabajo doméstico como parte de la riqueza de los países.

Exigimos el reconocimiento de las tareas de cuidado de las personas, los hogares, la vida y su socialización completa: también, el derecho a decidir libremente si queremos o no cuidar, el derecho a ser cuidadas y cuidados en condiciones y el derecho al autocuidado. En resumen, el derecho a la Cuidadanía.

Exigimos el reparto de los trabajos y la riqueza. Trabajar menos para trabajar todas y todos. Condiciones laborales y profesionales dignas. Reparto igualitario del trabajo productivo y reproductivo, igual remuneración y reconocimiento por los trabajos entre mujeres y hombres. Y que la riqueza esté al servicio de las clases populares.

Exigimos el reconocimiento de los derechos de las trabajadoras sexuales.

Exigimos que se reconozca la ciudadanía de las personas sin condiciones legales ni normativas, la eliminación de la Ley de Extranjería y de los Centros de Internamiento de Extranjeros.

Exigimos el uso de un lenguaje que nombre a todas las personas y esté libre de homofobia, machismo, clasismo y racismo.

Reivindicamos que se valore y reconozca los saberes y conocimientos de las mujeres y su función primordial como transmisoras de cultura.

Queremos una escuela coeducativa.

Queremos una sociedad donde tengan cabida todo tipo de familias y grupos de convivencia.

Rechazamos la heteronormatividad y feminidad obligatoria.

Estamos contra las guerras, rechazamos el uso del cuerpo de las mujeres como arma de guerra y no creemos que ninguna intervención militar garantice la paz. No a la militarización de las sociedades, a la producción y al comercio de armas. Invitamos a hacer objeción fiscal.

Reivindicamos la solidaridad transnacional feminista como herramienta para cambiar el mundo. En todas las plazas hay feministas indignadas, nos sumamos a sus reivindicaciones y les damos todo nuestro apoyo.

SIN LAS MUJERES NO HAY REVOLUCIÓN!

O protesto contra a violência policial

do blog do nassif reproduzido (Aqui)

Da Rede Brasil Atual
Mesmo após evento transformar-se em manifestação pela liberdade de expressão, PM reprimiu o ato
São Paulo – Os organizadores da Marcha da Maconha e outros movimentos sociais planejam  nova manifestação no próximo sábado (28), desta vez em repúdio a violência da Polícia Militar (PM) ocorrida no sábado passado (21). Organizadores do evento convocaram convocaram uma reuniã para esta quarta-feira (25),  a partir das 19h, no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), para decidir mais detalhes.
"O ato de sábado está confirmado, será uma grande festa a favor da liberdade de expressão. Pretendemos unir muitas frentes de São Paulo que têm combatido essa violência desproporcional da PM", diz  Marco Magri, integrante do Coletivo Marcha da Maconha de São Paulo.

O Tribunal de Justiça acatou pedido do Ministério Público na noite de sexta-feira (20) e proibiu a realização do ato em favor da descriminalização da maconha. Magri conta que na própria sexta houve uma reunião com o capitão Del Vecchio e o major Félix, do 7º Batalhão da Polícia Militar, sobre a manifestação. Foram definidos parâmetros para o ato, como tratar de liberdade de expressão – novo tema do protesto – e não usar a palavra "maconha" nem qualquer alusão à droga. No sábado, segundo ele, uma nova conversa entre a PM e os organizadores reafirmou o acordo anterior.
Enquanto mais de mil pessoas marchavam pela avenida Paulista, a tropa de choque se posicionou atrás dos manifestantes e iniciou uma ação de dispersão. Várias bombas de gás atingiram carros e assustaram pessoas que passeavam pela região, incluindo as ruas Augusta e da Consolação. Jornalistas e manifestantes foram agredidos por policiais militares e guardas civis metropolitanos. Pelos menos oito manifestantes foram detidos e três obrigados a assinar um termo circunstanciado, acusados de desobediência civil, para serem liberados.
Segundo nota da PM, distribuída nesta segunda (23), o protesto insistiu em fazer "apologia ao uso de drogas", desrespeitando a decisão judicial e o acordo. Por isso, segundo a nota, a marcha foi impedida. A versão da polícia sustenta ainda que um grupo de 20 pessoas "de organizações conservadoras" e contrárias à liberação da droga esteve no local, provocando "um princípio de tumulto".
A respeito das acusações de abuso, a nota informa que a PM já instaurou sindicância para apurar excesso "que pode ter ocorrido durante a manifestação". Um policial ficou ferido sem gravidade. A polícia confirma ainda que três manifestantes foram conduzidos ao 78º Distrito Policial (Jardins) e posteriormente liberados.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta segunda que houve erro por parte dos manifestantes ao fechar as vias públicas, mas que isso não justifica a atuação da polícia. Por isso, a ação da PM terá de ser investigada. Segundo o governador,  a "polícia tem competência e experiência para defender o direito de ir e vir das das pessoas sem cometer violência".
Marchas pelo Brasil
Outras manifestações aconteceram no domingo (22). Em Curitiba, a Justiça também proibiu a marcha. Porém, diferente de São Paulo, os manifestantes conseguiram realizar um ato pacífico em favor da liberdade de expressão. Em Porto Alegre, os manifestantes puderam realizar o ato sem problemas com a PM. Na cidade de Recife, 1,5 mil pessoas marcharam em favor descriminalização da maconha, bem como do consumo e plantio.
Re: Fora de Pauta

La “revolución de los indignados” toma el centro de Madrid


 do portal (alba) 18 mayo, 2011
Miles de personas en la Puerta del Sol este miércoles. Foto: Reuters
Cientos de personas acampaban este miércoles en el corazón de Madrid para protestar contra una clase política y un sistema, que dicen, no les representa. Aunque sus reivindicaciones todavía son un poco difusas, el movimiento ya se conoce en España como la “revolución de los indignados”.

Texto: Patria Grande y Público

Miles de personas se concentran en la Puerta del Sol a pesar de que la Junta Electoral Provincial de Madrid desautorizó este miércoles la concentración convocada por los organizadores de la #acampadasol. La resolución de la Junta ha sido adoptada a primera hora de esta tarde tras la petición para efectuar la convocatoria que ayer trasladaron varias personas.
“No se considera que concurran causas extraordinarias y graves que justifiquen la urgencia de la convocatoria solicitada en un espacio de 24 horas”, han indicado fuentes cercanas al organismo arbitral electoral.
El campamento de Sol está ocupado por jóvenes, pero también desocupados, jubilados y gente de todas las edades, descontenta con la situación que atraviesa España. La crisis económica ha golpeado con dureza al país ibérico. El desempleo alcanza el 21,3% de la población, con más de 4,9 millones de desocupados. Entre los jóvenes, la tasa alcanza el 40%.
“Pedimos justicia social. Reivindicamos trabajo digno, que la precariedad laboral pase a la historia”, explicó Paco López, portavoz de los manifestantes. “Los derechos sociales están siendo atacados por los mercados financieros, con el beneplácito de la clase política”.
Foto: Agencias
El colectivo no tiene ideología. No se definen ni de izquierdas ni de derechas. Y en sus mensajes critican por igual al gobernante Partido Socialista y al opositor Partido Popular. Genéricamente, demandan cambios a pocos días de las elecciones municipales y autonómicas del 22 de mayo.
“Este movimiento se está creando, se está gestando. Es un ser vivo plural, heterogéneo, fruto de la indignación de los ciudadanos”, explicó López, quien se encuentra desempleado.
La protesta, de momento pacífica, comenzó el pasado domingo, pero cobró fuerza a través de las redes sociales entre el lunes y el martes. Una plataforma apolítica llamada Democracia Real íYa! consiguió sacar a la calle a miles de personas, sobre todo jóvenes, en todo el país sin más ideario que hacer oír su voz en contra del desempleo, la precariedad, los recortes sociales, los bancos y la clase política en general.
De aquellas manifestaciones convocadas a través de internet en 50 ciudades, se derivó un nuevo movimiento de protesta especialmente numeroso en Madrid, pero que también se ha reproducido en otras ciudades como Barcelona.
Argumentos electoreros
Algunas de las pancartas en la manifestación (Foto: AFP)
La Junta ha considerado además que “la petición del voto responsable”, a la que hacen referencia muchas de las personas que acampan en la plaza madrileña, “puede afectar a la campaña electoral y a la libertad del derecho de los ciudadanos al ejercicio del voto”.
La resolución ha sido notificada a la Delegación del Gobierno en Madrid, donde ha tenido lugar la reunión con algunos de los convocantes de la concentración, a quienes se ha informado de la decisión.
Fuentes de la Delegación han declarado a Público.es que desplegarán los “dispositivos oportunos y necesarios” para hacer cumplir dicha resolución. Han señalado además que, junto con la Jefatura Superior de Policía, han decidido situar a la Unidad de Intervención Policial (UIP) en las diferentes calles que dan acceso a la Puerta del Sol, algo que ya han denunciado los miembros de la acampada.
Los agentes registran a quién intenta entrar en la plaza, le solicitan la documentación y le informan de que está prohibida la concentración convocada, pudiendo incurrir en un delito si se quedan allí. Fuentes policiales descartan que se vaya a cargar contra los que finalmente se concentren, aunque sí se podría identificarlos, informa Pedró Águeda.
Juan Cobo, portavoz de #acampadasol, ha confirmado que no tienen previsto marchar y sigue en pie la convocatoria de la concentración a las 20.00 horas. “Ahora mismo estamos reunidos y por ahora queremos manifestar cómo se ha quitado un nuevo derecho de los ciudadanos, el derecho de reunión”, ha dicho.
Cobo ha señalado además que los dispositivos policiales comienzan a movilizarse y a colocarse en los accesos a la plaza para impedir que la gente pueda entrar. “Dentro estaremos alrededor de unas mil personas”, ha dicho. Entre ls cánticos más sonados: “Lo llaman democracia y no lo es”, “Ya ha llegado la revolución” o “Buscad protector solar, vamos a tener Sol para rato”.
Simpatizante del movimiento "Democracia Real, Ya!"
Carlos Sánchez Almeida, uno de los abogados que colabora con #acampadasol, ha comentado a Público.es que “no consta una notificación”, por lo que creen que la decisión de la Junta se trata simplemente de “un dictamen”. “En el momento que salga la notificación, podremos analizarlo y llegado el caso, presentar un recurso”, ha asegurado.
Además, Sánchez Almeida ha recordado que “el artículo 21 de la Constitución Española” ampara el “derecho a reunión pacífica y no necesita de autorización previa”. También se ha remitido a algunas sentencias del Tribunal Constitucional (sentencias 170/2008, 37/2009 y 38/2009), que fallaron que España “había vulnerado el derecho a reunión de varios colectivos que quisieron manifestarse durante una campaña electoral”.