sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Fundo do poço, a que ponto eles chegaram.

Vejam o link desse video organizado por apoiadores do psdb, pra eles só restou este tipo de sonho apocaliptico, para imaginarem alguma chance de volta a poder, o desespero deles nunca ficou tão claro, preferem ver uma realidade apocaliptica, do mesmo tipo que esse tipo de gente promoveu em 1964, na realidade eles sim são capazes desses tipos de atos, se lhes for conveniente, então fica fácil imaginar que os grupos politicos rivais a eles seriam capazes dos mesmos tipos de atitude.
Lamentável e eles ainda pensam ser a única alternativa de liberdade democrática possível ao país, nem que seja no golpe.


http://br.eleicoes.yahoo.net/blog/post/232/apocalipse-tucano.html

*MANIFESTO DE ESTUDANTES DA UFES POR MELHORES CONDIÇÕES DE PERMANÊNCIA*


A Universidade deve ser um espaço de promoção de melhores condições de
vida
para a Sociedade. Não podemos, em seu interior, conviver com relações
de
trabalho ainda mais precárias do que observamos em seu redor.

A condição imposta aos/às bolsistas da nossa Universidade é, além de
degradante, insustentável. Ganhamos desde 2005 trezentos reais por mês
para
desempenhar, em quatro horas diárias, a função de servidores/as
contratados/as que recebem para um regime de oito horas diárias mais
de mil
e oitocentos reais (salário inicial do último concurso público feito)
agregados a direitos trabalhistas.

Com este valor irrisório temos ainda que arcar com transporte e
alimentação,
alguns de nós são convocados/as a trabalhar aos sábados e a maioria
trabalha
no recesso escolar.

Casos de assédio moral vêm se tornando corriqueiros, pois não há
estabilidade alguma garantida. Isso, num período em que há cada vez
mais
estudantes necessitando de auxílio financeiro, faz com que muitos/as
sejam
submetidos/as a condições humilhantes de trabalho e não denunciem.
Imaginem os/as trabalhadores/as na sociedade sem direito trabalhista
algum.
O que regularia o valor dos salários e os benefícios que seriam pagos?
A
selvageria do mercado.

Essa é a lógica de sistema que rege a política de bolsas na UFES. Com
programas de assistência estudantil insuficientes para garantia de
permanência, a submissão às condições impostas pelo sistema de bolsas
se
torna o único meio de ter um mínimo subsídio para exercermos nossos
afazeres
acadêmicos.

Isso tudo tem uma lógica conjuntural: atende a um modelo de
Universidade com
gestão empresarial, em que a lógica de redução de custos e
superexploração
do trabalho é a regra geral. A expansão via REUNI só agrava a
problemática e
as perspectivas que temos não são nada animadoras.

Frente a isso decretamos: ESTAMOS EM GREVE!

Temos plena consciência que nosso cruzar de braços acarretará em
prejuízos
na prestação de serviços pelos órgãos administrativos. Mas que fique
bem
explícito: a responsabilidade pela situação crítica a que chegamos é
unicamente da Administração Central da UFES e do Governo Federal.

Cansamos de nos sentir angustiados/as. Passamos à indignação e à ação
concreta e coletiva. Individualmente nossa voz não ecoa. Coletivamente
nossos braços construirão uma nova realidade para a educação na UFES
e,
esperamos, nas demais Universidades do país.

Nossas reivindicações:

1)      O imediato reajuste no valor das bolsas para R$510 (quinhentos
e dez
reais) sem a diminuição na quantidade global de bolsas;
2)      Início de um processo de substituição gradual das bolsas PAD
(administrativas) por bolsas de pesquisa, extensão e monitoria;
3)      Que as atividades de estágio dentro da Universidade sejam
regulamentadas de acordo com o disposto na Lei de Estágio;
4)      Intensa fiscalização sobre casos de assédio moral;
5)      Liberação dos/as bolsistas em véspera de prova e para eventos
estudantis;
6)      Proibição de ponto para estudantes bolsistas
7)      Garantia de férias remuneradas para todos/as os/as bolsistas
da
Universidade;
8)      Vale-transporte e gratuidade no RU para bolsistas;
9)      Garantia de que não haja atrasos no pagamento das bolsas;
10)  Política de assistência estudantil efetiva, articulada por uma
Pró-Reitoria de Assistência Estudantil e Assuntos Comunitários;
11)  Pagamento imediato dos benefícios da assistência estudantil deste
semestre e garantia de que estes sejam pagos no início de cada
período;
12)  Contratação de mais servidores técnico-administrativos em
educação.

Vitória, 27 de outubro de 2010
*BOLSISTAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
DIRETÓRIO CENTRAL DOS/AS ESTUDANTES
*
--
Midiã Fraga - (27)98239357
Diretora de Organização do DCE UFES
Façamos Nós por Nossas Mãos
Coletivo Nacional Levante!
"E amanheça brilhando mais forte…"

Processo de legalização gradual da maconha nos e.u.a

Maconha, uma droga legal de fato em grande parte dos EUA

Sex, 29 Out, 06h04

Fernando Mexía.


Los Angeles (EUA), 29 out (EFE).- A decisão de se fazer um referendo sobre a liberação da maconha na Califórnia evidenciou a popularidade desta droga nos Estados Unidos, um dos países onde mais é consumida e onde há anos a erva é legalmente vendida para fins medicinais.


Atualmente, em 14 estados e em Washington DC é possível adquirir a substância de forma regulada para aliviar os sintomas de doenças que vão desde o câncer até a esclerose, embora o amplo leque de usos, que inclui o estresse e problemas para dormir, acabou transformando essa droga em mais um produto.


A comercialização é tão comum que, em alguns lugares, os chamados "doutores maconha", encarregados de emitir fórmulas para o consumo, chegam a buscar seus clientes em plena rua.


Este setor promissor gera, por vias legais, mais de US$ 15 bilhões anualmente na Califórnia, principal produtor de cannabis dos EUA e onde, no dia 2 de novembro, os cidadãos deverão decidir se querem descriminalizar a cannabis de vez para os maiores de 21 anos.


A medida tornaria essa droga equivalente ao álcool e ao tabaco e representaria uma fonte de renda através de impostos para os cofres públicos estaduais e locais, ao mesmo tempo que significaria uma dor de cabeça para o Governo de Barack Obama.


A maconha é uma substância ilegal em nível federal nos EUA, sua comercialização é considerada narcotráfico pela Constituição e o país investe bilhões todos os anos na erradicação da droga, tanto dentro como fora de suas fronteiras.


A possível legalização da erva na Califórnia despertou inúmeras críticas na América Latina, que acusa os EUA de incongruência, e a medida pode trazer consequências negativas para toda a região.


"Decisões como esta enfraquecem a luta contra as drogas, um fenômeno que tantos danos causou aos colombianos", avalia o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.


O porta-voz do Departamento de Estado americano, Philip Crowley, se limitou esta semana a pedir calma e afirmou que o Governo só se pronunciará após o resultado do plebiscito. No entanto, organismos como a Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA) se posicionaram recentemente contra a legalização da cannabis.


Para essa entidade federal, a "maconha não é um medicamento cientificamente reconhecido" e sua regularização aumentaria "os casos de dependência" e os crimes violentos.


Os defensores da droga, no entanto, argumentam que será mais fácil controlar o acesso à substância caso a comercialização seja autorizada, em vez de deixá-la nas mãos de traficantes. Porém, segundo alguns analistas, o negócio da venda ilegal de drogas não seria prejudicado com a mudança da lei.


"A legalização da maconha na Califórnia não reduziria consideravelmente a influência dos cartéis mexicanos e a violência associada a eles, a menos que as exportações da Califórnia a outros estados deixassem a cannabis mexicana fora do mercado", disse Beau Kilmer, diretor do Drug Policy Research Center, ligado à ONG RANDE.


De acordo com um relatório publicado em junho pelo programa High Intensity Drug Trafficking Areas (HIDTA), da ONCDP (Escritório Nacional de Controle de Drogas dos EUA), a Califórnia produz atualmente mais cannabis que o México e é a origem da maior parte da droga consumida no país.


Esse mesmo estudo indicou que nos últimos 4 anos a produção nos EUA cresceu 200%, enquanto na Califórnia, subiu 300%. EFE

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Que é Tiririca diante de um Paulo Bauer? Ou em Santa Catarina os palhaços somos nós

Rodrigo Guidini Sonn* - ex-professor da rede pública estadual de Santa Catarina e mestrando em Ciências Sociais Aplicadas – UEPG/PR

18.10.2010 - O fenômeno da eleição do palhaço Tiririca para deputado federal por São Paulo – com mais de 1,3 milhão de votos – não é uma novidade na política brasileira. Nas duas últimas eleições pelo mesmo Estado, os deputados mais votados foram Enéas Carneiro e Clodovil Hernandes, para ficar em exemplos reais e próximos. Também é similar ao tipo de voto de “Cacarecos” e “Macacos Tiãos”, na época da cédula. Trata-se de uma espécie de voto de protesto às avessas, em que a maior parte do eleitorado deposita o voto naquilo que foge do estereótipo do político tradicional. No caso específico de Tiririca devemos levar em conta ainda a genial tirada – do ponto de vista da propaganda – “pior do que tá não fica”.

Muitos de nós temos responsabilidade nisso. Ou alguns não repetem o tempo todo que a política institucional é uma coisa ruim, feita por gente corrupta e mentirosa? Ao eleitor, o candidato pareceu ao menos ser sincero e irreverente – em tempos que o moralismo e o politicamente correto dão o tom conservador e monótono da política.

Tudo isso é péssimo, não faço aqui uma defesa do palhaço, mas é um acontecimento que tem um certo limite. Primeiro: quase sempre acontece apenas uma vez com o mesmo candidato, pois há toda uma liturgia que envolve o cargo que faz com que o diferente se torne parecido. Segundo, é um fenômeno de eleições proporcionais (vereadores e deputados) não se repetindo nas eleições majoritárias por conta da maior relevância que nossa cultura política dá a esses cargos, e também porque a disputa envolve uma visibilidade só suportável para “iniciados”. Terceiro, ao contrário do que pregam os fatalistas, os mandatos desses parlamentares costumam ser discretos, à sombra dos políticos tradicionais, sendo logo cooptado pela situação ou oposição e, assim, pouco propondo e votando de acordo com a conveniência. Isso é muito ruim, mas não é diferente do que boa parte dos parlamentares faz.

Me incomoda a espécie de indignação, que mais parece um certo “nojinho” de uma classe média que se julga culta e politizada (e de uns “pé-rapados” que se acham classe média) quanto a eleição de Tiririca. Bradam raivosos aos quatro ventos que “o povo não sabe votar”, “é por isso que as coisas não mudam nesse país”, “que depois o povo reclama, mas tem o que merece” e outras coisas piores. Esses quase nunca mencionam que o mesmo estado que elegeu o Tiririca, elegeu e reelegeu Alckmim, Kassab, Serra, Maluf, Pitta, Fleury, Tuma, Quércia etc. Entretanto, não é só paulista que vota mal, precisamos olhar para o nosso próprio umbigo.

Fui professor da rede estadual de Santa Catarina por 5 anos. Imagino – como presenciei em outras eleições – a papagaiada que boa parte dos meus colegas repetiram essa semana entre si e, o mais grave, aos alunos sobre o Tiririca e similares, incapazes de enxergarem a própria realidade. Em Santa Catarina, muitos de nós temos o triste hábito de nos julgarmos superiores ao resto do país. Como se o Sul - e em especial o Estado - fosse mais educado, consciente, independente do governo e, principalmente, trabalhasse mais que o resto do país. Há muito fascismo, racismo e separatismo por essas bandas. Fosse Tiririca eleito em algum Estado do Nordeste, choveriam afirmações preconceituosas por parte dos catarinenses. Ainda assim, sou capaz de apostar que alguém deve ter culpado os nordestinos de São Paulo.

Ora, calma lá. Santa Catarina desde sempre vota muito, muito mal. Talvez seja o eleitorado que mais faça besteira nas urnas do país. Jamais tivemos em Santa Catarina um governo minimamente progressista, capaz de resolver problemas básicos e dividir um pouco a oferta de políticas públicas com os mais pobres. Fomos e continuaremos sendo, de acordo com o resultado eleitoral de 3 de outubro, governado por uma elite das piores, mais mesquinhas e mais corruptas do Brasil. Não por acaso, e aqui vai uma provocação para os que se julgam melhores, somos uma espécie de Piauí do Sul (sem querer desmerecer o Piauí) em muitos aspectos, cito os principais: salário dos professores, democracia nas escolas, saneamento básico, asfalto urbano e rodovias, vagas em ensino superior público, autoritarismo e clientelismo político.

Na região de Jaraguá do Sul, um exemplo que conheço bem, enche o saco a tal “cultura do trabalho”, que está nos hinos, na publicidade, nos discursos, nas bandeiras e nos hábitos. De fato trabalhamos bastante na região. Nem mais nem menos do que em outras do país, como alguns dizem – com exceção dos professores que trabalham 60 horas porque ganham pouco, ainda que alguns mintam dizendo que fazem porque gostam. É sim uma região de operários e, portanto, em sua maioria, uma população de trabalhadores. Pois bem, assim como na última eleição pra prefeito, quem elegemos agora? Alguém que nada tem a ver minimamente com trabalho, um playboy inútil chamado Carlos Chiodini. Sua família, se não bastasse vender combustível caro para todos, já algum tempo tem se beneficiado do poder.
Foi esse mesmo deputado, então suplente, que fez o sórdido papel de assumir a vaga em 2008 para votar a privatização da Previdência dos funcionários públicos, quando a base governista “titular” com medo da reação dos sindicatos pediu licença. Eu estava lá nesse dia, e vi um representante da nossa região se esconder nas salas da ALESC, servindo apenas pra apertar o botão do voto, contra todos nós. Agora, na condição de eleito, terá quatro anos para servir aos interesses da burguesia local e estadual, mas foram os trabalhadores que deram mais que quarenta mil votos a ele.

O pior ficou para o Senado. Vá lá Luiz Henrique da Silveira que, como ex-governador e com a grana que gastou na campanha, tinha que se eleger. Mas a segunda vaga, para um mandato de 8 anos (vejam bem!) ficou com o proto-fascista Paulo Bauer. Ele que não tem lado, era Amin, hoje é o que for governo. Ele que foi por duas vezes secretário de Estado da Educação e só atacou o direito e a dignidade dos trabalhadores. Ajudou a transformar a educação pública do estado na farsa que é hoje, com índices manipulados, muita aparência e pouca qualidade.

A educação em SC só não é pior graça ao esforço dos professores e funcionários de escola. Mas estes estão quase todos, endividados, doentes, sobrecarregados e humilhados. Foi ele quem reduziu a gratificação de triênios, inventou prêmios que nos obrigam a trabalhar doentes e nunca reajustou os salários (para além de incorporar abonos divididos em muitas vezes). Foi ele quem negou os direitos históricos dos educadores (licenças, paridade entre ativos e aposentados). Que proibiu o licenciamento dos professores para cursos de pós-graduação. Que privatizou a merenda escolar: duplicou os gastos e demitiu as merendeiras. Dificultou a contratação de professores substitutos, deixando os alunos sem aula.

Paulo Bauer fechou escolas e negou-se a atender a educação infantil. Foi ele quem não recebeu o SINTE/SC nos últimos 30 meses para tratar as reivindicações do magistério, e que das poucas vezes que recebeu nosso sindicato foi truculento e desrespeitoso. Que tratou a categoria com ameaças, punições e descontos. Que não cumpriu a Lei 170, mantendo as salas de aula superlotadas. Que dificultou a aposentadoria dos professores. Quando secretário também foi sua pasta que promoveu o vergonhoso e famigerado “curso” no Beto Carreiro para seus prepostos. Foi o “nosso” novo senador que quando perguntando por eleições de diretores de escola (dez anos de século XXI e nós nesse atraso) afirmou para a imprensa que professores escolherem diretor de escola era a mesma coisa que o preso escolher o diretor do presídio. Paulo Bauer contratou empresas de outros estados, que respondem processos judiciais, para fornecer a merenda nas escolas catarinenses, tirando recursos de Santa Catarina. E que, quando deputado, manteve em Brasília um funcionário fantasma. Eis o conjunto de sua obra.

Tiririca pode fazer um mandato ruim ou medíocre, improvável que faça algo de bom. Mas, certamente, Chiodini, Colombo, LHS, Pavan e, principalmente, Paulo Bauer já fizeram e vão continuar a fazer mal para o povo catarinense. O palhaço de São Paulo terá sua platéia, que – se livrados do mal – podem ao menos se divertir com ele. Já ouvimos inúmeras histórias de como os palhaços, ao mesmo tempo em que fazem rir, são tristes e melancólicos fora dos picadeiros. Pois bem, em Santa Catarina, os palhaços somos nós, fazendo com que a corja no poder se divirta e sofrendo e chorando por mais quatro ou oito anos.

Nos resta, ao menos, a luta.

*Rodrigo Guidini Sonn, ex-professor da rede pública estadual de Santa Catarina e mestrando em Ciências Sociais Aplicadas – UEPG/PR

A causa da morte do Polvo Paul

Pobre Polvo Paul... ainda se tivesse a opção de escolher uma Lula...


Polvo.jpg


Boas ereções a todos !

“Carta aberta a um colega universitário”

“CARTA ABERTA a um colega universitário que declara anular seu voto no segundo turno e que me explica, em mensagem pessoal, suas razões para isso e para não assinar o MANIFESTO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA”

Dilma Roussef e José Serra não são a mesma coisa. Existem razões claras e objetivas para que votemos em Dilma e para que repudiemos com todas as nossas forças a candidatura do Senhor José Serra. Seguem, abaixo, algumas considerações sobre as diferenças entre ambos, que fiz em carta a um colega e agora torno pública.

Caro amigo e colega professor universitário,

Permito-me tratá-lo assim, afinal conhecemo-nos há muitos anos.

Quero ser sincera com você, e começo deixando claro que respeito sua opinião. E como sou pessoa honesta, digo mais: reconheço que você tem toda razão quanto às “barbaridades” que aponta em sua mensagem (refiro-me às alianças espúrias do PT, por exemplo). Penso que sempre devemos manter o espírito crítico em relação a tudo, portanto também em relação à política de Lula e aos posicionamentos do PT ao longo dos oito anos de mandato que agora findam.

Gostaria contudo de lhe dar uma resposta, para explicar um pouco meu ponto de vista.

Você se espantou pelo fato de eu classificar o Senhor José Serra e seus aliados de “ultra-conservadores”. Você me diz que estes são tão ultra-conservadores como certos aliados do PT. Pois mantenho o epíteto com grande convicção. O Senhor Serra conseguiu a proeza de se aliar a gente ainda pior do que aqueles que você citou em sua resposta. Você evocou as alianças do PT com os Senhores Sarney, Barbalho, Renan Calheiros. Ora, Serra é aliado da Opus Dei, da T.F.P., de Jorge Bornhausen, da senadora Kátia Abreu e sua bancada de ruralistas, etc. (poderíamos continuar a enumeração). Ultra-conservador também pelo fato de ter abraçado (hipocritamente, todos sabemos), a edificante causa do “aborto”, lançando mão de métodos que nos vêm da extrema-direita estadunidense. Poderia dar outros exemplos, mas não vou escrever aqui um documento exaustivo sobre a campanha de esgoto levada pelo PSDB, campanha esta que difere daquela que é feita pela candidata Dilma Rousseff, que tem realizado, sim, uma campanha digna, decente, sem lançar mão de métodos mafiosos (o submundo da política brasileira). Apenas essa diferença nas campanhas já é repleta de significado para mim. E para se informar sobre tal diferença, a documentação disponível na Internet é abundante. Se Dilma Rousseff não discute mais amiúde suas propostas, é porque se vê acuada pelo Senhor José Serra e seus acólitos, e precisa passar seu tempo a desmentir boatos e a fazer declarações contra o aborto. Isso me parece bastante claro nessa campanha.

Quanto aos aliados do PT, como certos políticos do PMDB, classifico-os mais propriamente como fisiologistas. E apresso-me a declarar que não defendo nem justifico o fisiologismo praticado por esses políticos. Forçoso é constatar que temos pouca margem, hoje, no Brasil, para escolher. E depois desta infame campanha do Senhor José Serra, nossas margens encolheram ainda mais, pois a sociedade brasileira – acuada por esses políticos sem nenhum escrúpulo, no que contou com a providencial ajuda da grande mídia impressa e eletrônica – foi obrigada a incorporar em sua agenda “política” temas que nada têm a ver com os males que afligem de fato nosso país. Nossos problemas são outros, e de natureza bem diversa: vão desde a mais elementar das desditas, que é a FOME (milhões ainda não comem no Brasil), passando pela distribuição de renda, reforma fiscal, reforma política, necessidade de criar mecanismos que combatam a injustiça social que aqui é uma das mais infames do mundo, até a pauta da educação de qualidade, saúde para todos, problemas de infraestrutura, vergonhosa falta de saneamento básico, sem falar do gravíssimo problema da gestão das enormes riquezas nacionais recentemente descobertas, etc., etc., etc.

Em que pesem as críticas – críticas de alto nível são legítimas e imprescindíveis – ao PT e a Lula, continuo convencida de que haverá diferenças muito significativas entre um governo demotucano e um governo do PT/PMDB. E tais diferenças irão muito além da esfera do ensino público. Passam por outras questões igualmente importantes, entre as quais cito (repetindo-me) uma das mais aflitivas: a privatização do pré-sal, cuja exploração, desde que feita pelo Estado, pode nos dar a esperança de ver nosso país fazendo enfim um salto rumo ao desenvolvimento sólido e auto-sustentável (sou favorável à inclusão da pauta da auto-sustentabilidade em nossas preocupações, de modo realista e responsável). Quanto ao “Manifesto em defesa da Educação pública”, ele foi redigido por professores universitários, e tem um teor muito mais contra o Senhor José Serra do que pró-Dilma Rousseff. A proposta era relembrar um pouco das funestas realizações do candidato demotucano quando esteve no poder, tanto na esfera federal (como ministro do sinistro sociólogo Fernando Henrique Cardoso), quanto na estadual (como governador de São Paulo). O “Manifesto” também me parece concebido como exercício de memória, tão insuficientemente praticado em nosso país, como você bem sabe.

No que me diz respeito, assinei-o para tomar posição num momento em que a grande urgência nacional me parece, infelizmente, poder resumir-se a isto: o destino de nosso país não pode ser entregue nas mãos do Senhor José Serra.

Viva o Brasil!

Com minhas saudações, republicanas, laicas, sempre!

Flávia Nascimento

Professora de Teoria da literatura – UNESP

http://emdefesadaeducacao.wordpress.com/2010/10/27/carta-aberta-a-um-colega-universitario/#more-213

NINHO DE COBRAS...com CORAIS...!!!

Esquerda ganhou C.A do Largo São Francisco

A chapa Fórum de Esquerda venceu a eleição do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da USP, o Largo São Francisco.
O Centro Acadêmico  XI de Agosto é a mais antiga e uma das mais importantes organizações estudantis do país.
A chapa de esquerda teve 737 votos e a adversária, 609.
Convenhamos que a moçada foi corajosa. Encarar uma disputa, num espaço de classe média alta, no coração de São Paulo e se auto-intitulando de Fórum de Esquerda é coisa de gente firme.
Os marqueteiros que costumam dizer que falar em esquerda assusta a classe média, poderiam ir bater um papo com esses estudantes de Direito.
Não tenho dúvida que eles não se negariam a dar uma consultoria sobre o assunto.
Ainda há esperança…
fonte: http://www.revistaforum.com.br/blog/2010/10/28/esquerda-ganhou-c-a-do-largo-sao-francisco/

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

ANARkismo sem ANARquistas

[CNT-Huesca] “Tierra y Libertad”: El congreso del Anarquismo sin Anarquistas

Miércoles, 27 de Octubre de 2010


Pinta­das recordando a CNT a las puertas de la Diputación Provincial de Huesca.
Pintadas de CNT a las puertas de la Diputación Provincial de Huesca.Al parecer vamos a asistir durante estas Jornadas-Congreso a la puesta de largo con certificado de defunción incluido, del anarquismo español. Así lo plantea el Comité científico y su director según reza la propaganda de tan magno evento. Que mejor ocasión para los políti­cos de turno del PSOE para tratar de dar­nos una última patada y acabar quedándose con todo nuestro Patrimonio Histórico y Documental, como supuesta­mente ya no existimos. La falta de ética de los organiza­dores es tal, a pesar que las subvenciones con que cuentan de las instituciones públi­cas, 500. 000 €, que salen de los bolsillos de todos nosotros, que ni se dignan a invitar a participar, aunque sea de forma simbólica o testimonial a los anarquistas oscenses actuales, herede­ros de la trayectoria vital y revolucionaria de los hermanos Ascaso, Ramón Acín, Arnalda, Paco Ponzán, E. Viñuales…, y de los miles de hombres y mujeres liberta­rios altoaragoneses masacra­dos por el fascismo. Hemos asistido a Congresos de las Briga­das Internacionales donde hemos conocido a los brigadistas, a Congresos sobre el exilio donde hemos visto a los exilia­dos y ahora a un Congreso del Anarquismo, sin anarquistas, “esos apesta­dos del pasado siglo XX hoy ya des­a­parecidos” al parecer.
Resulta vergonzoso y hasta patético que traten de falsear y manipular la historia de esta manera, y no quie­ran reconocer la existencia de la CNT actual, ni que lo que se está celebrando en 2010 es su CeNTena­rio. Será este el argumento definitivo que sirva de coartada perfecta para que el Estado, ya sea el Ministerio de Cultura con sus Archivos, la Generalitat, los Ayuntamientos… etc. se queden con nuestro patrimonio histórico (locales, sola­res, imprentas, cuentas corrientes y con el ingente patrimonio documental incautado por el franquismo), y sólo se hallan comprometido en 35 años de partitocracia a compensar con unas migajas a la CNT y con miles de millones a la UGT

Sobre la Exposición Cien años de anarquismo, nos parece vergonzosa, es una basura malintencionada y tendenciosa, con numero­sas omisiones, técnica­mente mala y con errores de bulto que no se sabe si también son intencionados. 
Se han basado a una versión de anarquismo desde el pistolerismo, y una interpreta­ción criminaliza­dora, y ridiculiza­dora, desde la superficialidad, trivializando, tachándonos a los anarquistas de bandole­ros y pistole­ros. Nada hablan de nuestras ideas, del Apoyo Mutuo, la Solidaridad, de la Igualdad, de las Colectiviza­ciones, los valores y de las ideas fuerza de los anarquistas, de un proyecto colectivo revoluciona­rio y de libertad, una ocasión desperdiciada, una manipula­ción, quieren dar­nos a entender que esta­mos muertos, y eso ¡jamás! 
No han perdido demasiado tiempo en organizar el material expositivo, han caído en los muchos tópi­cos que rodean al tema y han conseguido que la gente que acuda sin una idea muy clara de lo que fue el movimiento liberta­rio salga del palacio de Sastago igual que entró. Prima la violencia y el culto a los mitos (una sala para Durruti con tan poco espacio como cuentan es demasiado) y quizá debie­ran haber hecho hincapié en la historia del movimiento en Aragón.

Ya sabéis innombrables anarquistas de Huesca, ahora nos hemos convertido en espíritus pues según los miembros del Comité científico de estas Jorna­das: “El anarquismo des­a­pareció con la dictadura de Franco, vencido, perseguido y engullido por la moderniza­ción de la sociedad española”.
Nos queda la palabra y nos queda la acción, viva el CeNTena­rio de la CNT.

Fonte:
http://aragon.cnt.es/2010/10/27/cnt-huesca-tierra-y-libertad-el-congreso-del-anarquismo-sin-anarquistas/

Meiguice sempre! parte final

Meiguice, sempre

A meiguice,



Nova campanha do Serra

Visando tentar mudar os rumos da eleição, José Serra parte para o tudo ou nada em sua campanha.

Veja as fotos:





Quanta meiguice - parte 5

Qual a face mais meiga de Serra - parte 4


“Como tem gente meiga nesse Brasil!

Qual a melhor face de Serra - parte 3





http://www.substantivoplural.com.br/wp-content/uploads/2010/04/serra.jpg

Diz aí: sou ou não sou meigo?






Eleição: Qual a melhor face de Serra. parte 2


Campanha qual a melhor face de Serra? parte1


José Serra e sua meiguice

22 04 2010


Garota eu vou pra Califórnia...

Dia 2 de novembro, não é só o dia de finados, pelo menos na Califórnia será votado um referendum consultando todos os seus habitantes sobre a legalização ou não da maconha no maior estado americano.



Os dois lados da moeda: 1:

Soros doa US$ 1 milhão à campanha para legalizar maconha na Califórnia

LOS ANGELES (AFP) - O milionário americano de origem húngara George Soros doou esta terça-feira um milhão de dólares à campanha pela proposta para legalizar a maconha na Califórnia (oeste dos EUA), que será votada no próximo 2 de novembro.


O célebre investidor anunciou seu apoio à Proposta 19, em artigo publicado na edição desta terça do jornal Wall Street Journal.


Na nota, Soros escreveu que embora a proposta que estabelece um imposto à comercialização da maconha não seja perfeita, sua aprovação "seria um grande avanço e suas deficiências poderiam ser corrigidas com base na experiência".


"Regular e taxar a maconha poderia, simultaneamente, poupar a quem paga impostos bilhões de dólares em forças de segurança e prisões caras, enquanto poderia prover muitos bilhões de dólares em ganhos anualmente", ressaltou Soros, em sua coluna.

Pouco depois da publicação da nota, o jornal Sacramento Bee, da Califórnia, noticiou que Soros fez um aporte de um milhão de dólares à conhecida Proposta 19.


Para o investidor, um imposto sobre o consumo de canabis "reduziria a delinquência, a violência e a corrupção associadas aos mercados das drogas, bem como as violações das liberdades civis e dos direitos humanos, que ocorrem quando um grande número de chamados cidadãos respeitosos da lei estão sujeitos à prisão. Em troca, a polícia poderia se concentrar nos crimes graves", afirmou.


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O Outro lado da moeda: 2:

Cúpula de Tuxtla teme legalização de maconha na Califórnia

Ter, 26 Out, 03h49


CARTAGENA, Colômbia (AFP) - Os presidentes do México, da Colômbia e de vários países centro-americanos se reúnem nesta terça-feira no balneário de Cartagena, na XXI Cúpula de Tuxtla, na qual o tema de uma eventual legalização da maconha na Califórnia (EUA) é vista com receio.


"É inevitável que conversemos e nos pronunciemos sobre este tema porque a gente poderia dizer que, no mínimo, é uma mensagem contraditória (dos Estados Unidos) na luta contra as drogas: por um lado, um estado populoso que originará um grande consumo e, por outro, uma política que impulsiona a perseguição em nossos países", disse nesta terça-feira a presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla.


Chinchilla propôs a criação de um "corredor de segurança" para enfrentar o narcotráfico e disse que "devemos começar por fortalecer a troca de informações e coordenar esforços".


"Apesar dos esforços da América Central nos últimos 20 anos por superar problemas relacionados com o narcotráfico, a região perde hoje em dia mais vidas em crimes associados com este do que nos anos em que viveu em guerra", resumiu a presidente em entrevista à rádio privada Caracol.


O presidente hondurenho(continuação do golpe?), Porfirio Lobo, disse por sua vez que os dez países-membros do mecanismo de diálogo e concertação de Tuxtla devem se pronunciar sobre as "funestas" consequências que teria para a região a legalização de maconha na Califórnia.


"Em problemas graves como o narcotráfico e o consumo de drogas é preciso se chegar a acordos entre todos. E diante da possibilidade de legalização da maconha, temos que ir para a unificação dos passos a seguir", enfatizou.

A preocupação é partilhada pela Colômbia, anfitriã da cúpula.


"Este é o cenário ideal para olhar as consequências deste fato (aprovação do referendo) sobre cada um dos nossos países", disse a chanceler colombiana, Maria Angela Holguín.

A chanceler lembrou que seu país, que aplica um programa de fumigação de plantios ilícitos financiado por Washington, acredita que se a Califórnia legalizar o uso da maconha, "a discussão global sobre a luta contra o narcotráfico deverá ser reapresentada".


Os eleitores da Califórnia votarão, em 2 de novembro, um referendo sobre a autorização para o cultivo, transporte, venda e consumo de maconha em um estado onde o uso médico do entorpecente já é permitido.


O Mecanismo de Tuxtla é um foro de concertação que busca articular esforços de cooperação, desenvolvimento e integração na região Mesoamericana.


A agenda da cúpula inclui, ainda, os temas de meio ambiente, segurança e integração regional, bem como desastres naturais, transporte, energias renováveis, desenvolvimento social, integração energética e telecomunicações.


Assistem à cúpula também os presidentes do México, Felipe Calderón; da Guatemala, Alvaro Colom; do Panamá, Ricardo Martinelli; e da Colômbia, Juan Manuel Santos.


Estão presentes, ainda, os vice-presidentes de Nicarágua, Jaime Morales; e da República Dominicana, Rafael Alburquerque. O presidente de El Salvador, Mauricio Funes, estará representado por seu chanceler, Hugo Martínez.


terça-feira, 26 de outubro de 2010

jah jah àniz!!!!!

Sem (TI)n: vérsos perdidos, no fundo dium poço ex: correg'adios, muchacha....!
ANTI- ontem, hà manha "vi dá" perdida, Cem sem (TI) do, in: PRé-vi-si-,Vá, vida bandida...!!!! Vá como vi é = Cê, Sem o Cê, um S tão aberto q DEZ conheCê, por ondi vê io (io) (e djo)  e vai..........aaaaaaaaaaaaaaaaaaRão........  

(djo) jo ão Ão.....(b) jo............... ;*

Sobre ovos, bolinhas de papel e o Velho Lobo

Há já algumas décadas o bêbado, comunista, e agora saudoso, Fausto Wolff descrevia o que era ser jornalista então. Eram na maioria sujeitos saídos das periferias, que aprendiam o jornalismo fazendo-o. Ele mesmo, como grandes outros, começou escrevendo as colunas policiais em Porto Alegre, com 14 anos, simplesmente porque tinha algum jeito com as palavras e precisava sustentar a família de sei lá quantos irmãos. Tinham o ponto de vista popular, porque era daí que tinham vindo e, a propósito, onde estavam. Jornalista pegava ônibus, passava a noite em delegacia, comia pão com mortadela com pingado em qualquer padaria às 6 da manhã, depois do expediente. O Velho Lobo, ele mesmo, não tinha terminado sequer o segundo grau e posso tranquilamente dizer que foi um dos maiores jornalistas que já tivemos e o meu romancista contemporâneo preferido. Quem tiver dúvidas, que leia “À mão esquerda”. É, o jornalismo pode ser uma profissão muito bonita.
Com o tempo, e a exigência de diploma superior, passou a ser feito pelos saídos dos cursos universitários tradicionais que escolheram não exercer as respectivas profissões. Mudou de tom, porque mudaram as classes de origem. Virou, ao fim de um processo complexo de transformações sociais que levaram um engomadinho conservador de extrema direita a assumir a Presidência em 1990, nesse jornalismozinho empolado, classe média-alta, criado nos Jardins e pupilos da Fundação Casper Líbero, bem à moda William Bonner e Veja.

Mas não é sobre o Velho Lobo (que morreu antes que eu pudesse pagar-lhe uma garrafa de bom uísque em troca de algumas horas de conversa) que quero falar, e absolutamente sobre o Bonner, senão sobre a farsa da bolinha de papel.

Nossos amigos da editora Abril, de fato e em definitivo, são como o vinho...aberto! Avinagram diariamente. Não mantiveram sequer um mínimo de sutileza, aquela do jogo bem humorado de palavras, do uso inteligente de imagens, da moderação que a direita no Brasil soube usar algumas vezes, mesmo que poucas. Abraçaram a extrema-direita com todas as forças, e ao menos já não fazem questão de esconder. Ao contrário, esfregam o conservadorismo mais nojento e escabroso nas caras de todos nós semanalmente. Algumas capas são ainda mais emblemáticas que as outras:


Não interessa serem judeus os donos da editora. Serra é o seu Messias! Falso, mas Messias! É uma esperança de voltar à Canaã da mamata. Por outro lado, não mente a Veja quando descreve como “avançadas técnicas de guerrilha petistas” uma bolinha de papel. O PT hoje não ofecere à direita muito mais que esta ameaça.

Sim, meu povo, foi de fato uma bolinha de papel o que levou o nosso Drácula presidenciável a fazer tomografia computadorizada e deixar esperando uma enorme comitiva de militantes tucanos. Foi uma bolinha de papel que fez com que a Veja adicionasse à capa e à edição uma reportagem sobre a importância de tomografias computadorizadas no exame de danos causados por forte pancadas na cabeça. É este mesmo o jornalismo feito no Brasil: na medida que merece o debate político eleitoral, ou seja: chão, baixo, chulo, sem vergonha nem caráter.


Mas (e, neste aspecto, viva os sebos!) não podemos esquecer que o candidato já levou na careca uma pancada um pouco mais grave, e a revista Bundas, “A revista que é a cara do Brasil” e que, a propósito, tinha no editorial sujeitos como o Velho Lobo, o Jaguar e o Ziraldo, mandou ver na capa. Recorde-se: dez anos atrás o nosso Zé Funério levou um ovo na testa de um manifestante, ainda em 2000, quando era ministro de Vossa Majestade Dom Fernando Henrique, o Vaidoso, I e Único. Segue a capa:


O irônico é que na ocasião a Veja publicou: “Foi apenas um ovo, e isso aconselha não exagerar a importância do episódio.” É, pode ser que a ocasião não faça o ladrão; só faça o ladrão roubar.

Sei que não é homogênea a opinião a respeito, mas a minha é que o que falta a Serra é levar na cabeça um pouco mais que bolinhas de papel. Pelo jeito, nos tais porões da ditadura, Serra não demorou a abrir a boca.

O fato, afinal, é que para todas as profissões, ocupações ou situações, das nossas gerações e das que vierem, devemos colocar na lista de atividades: dar à direita brasileira motivos reais pra reclamar.

in: FLORIANO pólis!!!

ACESSE O LINK PARA LER ...heheheheheheheh

FONTE: 
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=gmail&attid=0.1&thid=12be99f5aa4a1b60&mt=application/pdf&url=https://mail.google.com/mail/?ui%3D2%26ik%3D2af41322ff%26view%3Datt%26th%3D12be99f5aa4a1b60%26attid%3D0.1%26disp%3Dattd%26realattid%3D5e22d38d5e5cc4a0_0.1%26zw&sig=AHIEtbSospbrnZb2Ac1YUjIu4VgZqGDHLA&pli=1

XUPA E ENGOLI EURO Sen (SI) tri Cús

UE acusa Brasil de protecionismo

Do Estadão
Relatório afirma que o País adotou na crise, e não retirou, medidas de restrições a companhias estrangeiras e barreiras às importações 
26 de outubro de 2010 | 0h 00 
Jamil Chade CORRESPONDENTE / GENEBRA - O Estado de S.Paulo 
A União Europeia (UE) acusa o Brasil de ter criado em julho seu "Buy Brazilian", em uma referência às políticas discriminatórias para incentivar empresas nacionais.
O termo cunhado pelos europeus é uma analogia às medidas estabelecidas pelo governo de Barack Obama para incentivar sua indústria nacional diante da crise, que acabaram sendo chamadas de "Buy American".
No caso do Brasil, a UE afirma que a medida adotada é mais profunda que a americana e as iniciativas não têm relação com a crise financeira internacional, mas com uma estratégia industrial.
A informação faz parte de um relatório preparado pela Comissão Europeia sobre medidas protecionistas adotadas por vários países. O relatório é usado como referência para empresas europeias e como "escudo" nas disputas contra países que acusam a Europa de protecionismo.
No capítulo brasileiro, a UE chama a atenção para as medidas para frear importações e para o fato de que nenhuma medida adotada pelo Brasil na época da crise ter sido removida. Além disso, a UE ataca o Brasil por estar usando o BNDES para subsidiar suas exportações.
Segundo o documento, desde 2008 mais de 330 medidas restritivas foram adotadas pelos maiores parceiros comerciais da UE, dificultando a entrada de produtos europeus nesses mercados. Apesar da recuperação mundial em 2010, apenas 10% dessas barreiras foram removidas.
Para a UE, o País foi um dos que mais adotaram medidas, restringindo importações e criando subsídios para exportações. Foram 12 medidas, incluindo três barreiras às importações, duas restrições a empresas estrangeiras e cinco iniciativas de estímulo às exportações. Apenas oito países adotaram mais medidas que o Brasil.
A acusação mais importante está relacionada ao setor de compras governamentais. A UE diz que no primeiro leilão de energia eólica, de novembro de 2009, o governo "baniu o uso de turbinas importadas". A restrição acabou sendo modificada, mas apenas de forma marginal. Turbinas importadas abaixo de 1.500 kW não foram autorizadas a participar da licitação.
A UE vai além e acusa o Brasil de ter adotado "medidas provisórias" em julho de 2010 modificando as leis sobre compras governamentais. Para Bruxelas, o Brasil "criou de fato uma espécie de lei Buy Brazilian".
"A medida temporária permite ao governo garantir até 25% de margem de preferência para produtos e serviços produzidos inteiramente ou parcialmente no Brasil, assim como a empresas que investem em pesquisas e desenvolvimento no País", afirma o documento da UE.
Bruxelas diz que os setores farmacêutico e de têxteis seriam os mais beneficiados, num mercado avaliado em 7 bilhões em contratos públicos. Segundo a lei, a margem de preferência pode ser até ampliada para produtos do Mercosul. 
Relatório afirma que o novo programa de incentivos do governo, incluindo o Eximbank, tem 'potencial de distorcer o comércio' 
26 de outubro de 2010 | 0h 00
Jamil Chade CORRESPONDENTE / GENEBRA - O Estado de S.Paulo 
Os europeus atacam as políticas de apoio do BNDES às exportações. Eles alertam ainda que o pacote de incentivos que está sendo criado pelo governo, com o Eximbank e outros mecanismos, já está sendo classificado em Bruxelas como medidas com "potencial de distorcer o comércio". Um dos impactos poderia ser o de desacelerar o crescimento das importações no Brasil.
O principal alvo das críticas é o plano que começou a ser desenhado no Brasil para criar uma nova estrutura de incentivos às exportações. Citando os 40 bilhões que poderiam ser usados, a União Europeia explica de forma detalhada o plano brasileiro.
"Um pacote de estímulo está sendo planejado para incrementar as exportações do Brasil. Isso incluiria a criação de uma subsidiária do BNDES; de um Eximbank, que financiaria e garantiria exportações; manutenção de isenções fiscais para empresas preponderantemente exportadoras; um sistema integrado de drawback para comprar insumos sem taxas e um procedimento simplificado para pequenas e médias empresas", aponta a UE.
Bruxelas lembra que os detalhes do pacote foram revelados em maio deste ano com ainda a criação da Empresa Brasileira de Seguros (EBS), com R$ 17 bilhões. "O pacote também acelera o refinanciamento de créditos fiscais para empresas exportadores", explica.
O documento europeu ainda explica que empresas com atividades exportadoras terão outros benefícios, insinuando a distorção do comércio, e ainda aponta que, em novembro, tarifas de importação de autopeças compradas no exterior subirão de 9% e 11% para 14% e 18%.
A UE chega a comparar as medidas adotadas pelo Brasil às da China. "Apenas de não poder classificar diretamente essas iniciativas como distorcidas ao comércio (apesar de sua especificidade possa levantar preocupações relacionadas à concorrência) alguns elementos dos pacotes recentemente adotados por China e Brasil sugerem um impacto mais direto", afirma o documento.
"Em particular, o pacote de estímulo a exportação do Brasil, apesar de ser direcionado em aumentar o desempenho exportador de empresas locais, inclui medidas para frear as importações, principalmente a remoção de incentivos tarifários para a importação de autopeças destinada a produção doméstica", alertou o documento.
BNDES. O Estado havia revelado que a Comissão Europeia, assim como os Estados Unidos, estavam de olho no uso do BNDES para a promoção das exportações brasileiras. Agora, o relatório oficial da UE confirma que Bruxelas mantém suspeitas sobre o uso de créditos públicos e inclui as práticas do BNDES como políticas que os podem prejudicar concorrentes.
Pelas regras da OMC, exportações de bens industriais têm seus subsídios altamente fiscalizados. Tanto a UE como os EUA já deram indicações ao Brasil de que estão de olho. O governo sempre diz que o BNDES não é um mecanismo de distribuição de subsídios proibidos.
Há dez anos, o Canadá conseguiu a condenação do BNDES na disputa envolvendo exportações de aviões. A própria OMC, dois anos atrás, alertou para os benefícios criados pelo banco aos exportadores.
O aspecto questionado pela UE seria a redução dos juros em financiamentos de exportação de bens de capital dentro do marco do Proex. A UE classifica como "potencialmente distorcida" a medida de 6 de setembro, quando o banco elevou os fundos para financiar exportações de pequenas e médias empresas com juros mais baixos.
CRÍTICAS EUROPEIAS
Eximbank
O programa do governo brasileiro, anunciado este ano, é um dos criticados pelo relatório da União Europeia por financiar e garantir as exportações, além de manter isenções fiscais para empresas preponderantemente exportadoras
EBS
A criação da Empresa Brasileira de Seguros, também citada, aceleraria o refinanciamento de créditos fiscais para empresas exportadoras
Outros incentivos
O documento cita ainda que empresas com atividades exportadoras terão outros benefícios, insinuando a distorção do comércio e comparando as medidas às adotadas pela China


http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/ue-acusa-brasil-de-protecionismo

Morrendo de inanição ou desespero? Só jesus Salva os Judeus.

Olhem a capa da veja da semana das eleições, realmente eles perderam totalmente a compostura, oito anos sem a mamata do poder podendo ficar agora 16, e quem sabe quanto tempo mais eles vão continuar definhando e morrendo de inanição? Os judeuzinhos da abril tiveram até que apelar pro "falso messias".



http://sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash2/hs461.ash2/73492_480684307937_629437937_6944632_1447908_n.jpg

ALERTA GERAL: TENTATIVA D GOLPE...estilo dia D em NORMA ahñ DIA..!!!!

Chauí alerta sobre atos de violência para culpar PT

Publicado em 25/10/2010, 20:10
Chauí alerta sobre atos de violência para culpar PT
Marilena Chauí alertou o público reunido na USP sobre possível armação de atos violentos em comício de Serra (Foto: Alci Matos/Rede Brasil Atual)



São Paulo - A filósofa Marilena Chaui denunciou nesta segunda-feira (25) uma possível articulação para tentar relacionar o PT e a candidatura de Dilma Rousseff a atos de violência. Ela afirmou, diante de um público de quase duas mil pessoas, que soube de uma possível ação violenta que seria montada para incriminar o PT durante comício do candidato José Serra (PSDB) no dia 29.
Segundo Marilena, a promessa dos participantes da suposta armação seria de "tirar sangue" durante o comício. As cenas seriam usadas sem que a campanha petista tivesse tempo de responder. "Dois homens diziam: 'dia 29, nós vamos acertar tudo, vamos trazer o pessoal vestidos com camisetas do PT, carregando bandeiras do PT e vão atacar pra tirar sangue, no comício do Serra", reafirmou a filósofa em entrevista à Rede Brasil Atual. "É preciso alertar a sociedade brasileira toda, alertar São Paulo e alertar os petistas", pediu Marilena. A ação estaria em planejamento em um bar de São Paulo, no final de semana.
Para exemplificar o caso, ela disse que se trata de um novo caso Abílio Diniz. Em 1989, o sequestro do empresário foi usado para culpar o PT e o desmentido só ocorreu após a eleição de Fernando Collor de Melo.
A denúncia foi feita durante encontro de intelectuais e pessoas ligadas à Cultura, estudantes e professores universitários e políticos, na USP, em São Paulo.  "Não vai dar tempo de explicar que não fomos nós. Por isso, espalhem pelas redes sociais", divulguem.
Ela também criticou a campanha de Serra nestas eleições. "A campanha tucana passou do deboche para a obscenidade e recrutou o que há de mais reacionário, tanto na direita quanto nas religiões."
Em entrevista ao blog Escrevinhador, de Rodrigo Vianna, o jornalista  jornalista Tony Chastinet, já alertava sobre possíveis técnicas utilizadas para associar o PT à violência.

Mais panfletos

Também nesta segunda-feira o PT registrou um Boletim de Ocorrência (BO) no 45º DP contra um grupo que distribuía material irregular contra Dilma Rousseff na Praça Luis Neri, no bairro de Perus, em São Paulo. Aproximadamente 30 pessoas foram identificadas com o uniforme "Turma do Bem"; cinco foram presos em flagrante.